Fotos: Roberta Aline

A delegada Edenilza Viana, da Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente, já concluiu o inquérito que apura o corte ilegal de quase 20 árvores da Praça Gentil Macêdo, no bairro Saci, zona Sul de Teresina. 

A delegada indiciou o contador Charles Ramos Menezes por crime ambiental e dano ao patrimônio. Ele é apontado como mandante do corte e confessou à polícia que tomou a decisão porque a praça tinha se transformado em ponto de consumo de drogas. O jardineiro e o ajudante que cortaram as árvores, identificados apenas como Genival e Antônio, também foram indiciados pelos mesmos crimes. 

Charles disse que a praça tinha se transformado em ponto de uso de drogas. Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com 

Dano ao patrimônio prevê pena de três anos de reclusão e crime ambiental um ano. A delegada Edenilza defende que os indiciados sejam presos e diz que está pressionando o Ministério Público Estadual para que eles sejam punidos severamente. 

“A gente tem provocado os órgãos, cobrado muito do Ministério Público Estadual para que eles possam ter uma punição severa. Se todas praças frequentadas por usuários de droga tiverem árvores cortadas, não teremos mais árvores”, defende a delegada.

Edenilza afirma, ainda, que a versão de Charles sobre “vaquinha” feita pelos vizinhos para custear o corte das árvores foi negada pelos moradores da região. “Foi um ato isolado, inclusive, eles ficaram muito chateados com essa história”, acrescenta.

O inquérito será remetido nesta sexta-feira (1) à Justiça. 

 

Izabella Pimentel
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