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Guaidó diz, no Twitter, que vai retornar à Venezuelaia

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Juan Guaiadó (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)


O autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaido, anunciou, na sua conta no Twitter, o retorno ao país. O regresso dele é observado pelos líderes políticos estrangeiros, inclusive do Brasil, em decorrência de risco de prisão por parte do governo de Nicolás Maduro. Guaidó disse que promoverá mobilizações amanhã (4) e depois em favor da democracia.

“Anuncio meu regresso ao país e a convocação de mobilizações em todo território nacional para segunda e terça-feira. Vamos difundir essa mensagem e estejam atentoso a nosso chamado nas redes sociais”, afirmou o interino nas redes sociais.

Nota

Ontem (2), em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que o governo brasileiro espera que o retorno de Juan Guaidó ocorresse sem incidentes. Também afirmou que manifestava a expectativa de que os direitos e a segurança de Guaidó, seus parentes e assessores sejam plenamente respeitados.

“O governo brasileiro, ao rechaçar as intimidações e ameaças do regime Maduro contra o presidente encarregado da Venezuela, Juan Guaidó, e sua família, manifesta a expectativa de que sua volta à Venezuela ocorra sem incidentes e que os direitos e segurança do presidente Guaidó, seus familiares e assessores sejam plenamente respeitados por aqueles que ainda controlam o aparato de repressão do regime.”

Apoio

Há mais de uma semana, Guaidó está longe da Venezuela. Ele foi à Colômbia, onde participou da distribuição de ajuda humanitária e também da reunião do Grupo de Lima, que reafirmou a legitimidade de seu governo.

Em seguida, Guaidó veio ao Brasil, onde em Brasília ele se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro, ministros e parlamentares, no Congresso Nacional. Anteontem (1º) o venezuelano esteve com os presidentes da Argentina, Mauricio Macri, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez.  Por último passou pelo Equador onde está neste domingo.

Fechamento fronteira

O fechamento da fronteira entre Brasil e Venezuela entrou hoje (3) no décimo dia ainda sem solução à vista. O presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou no dia 21 de fevereiro o fechamento da fronteira com o Brasil.

Na quarta-feira (27), o governador de Roraima, Antonio Denarium, reuniu-se com o governador do estado de Bolívar, Justo Nogueira Pietri, para discutir a reabertura da fronteira terrestre. No encontro, eles conversaram sobre tratativas comerciais que possibilitem abastecer as cidades fronteiriças de Pacaraima e Santa Elena de Uairén. Ambos demonstraram preocupação com o desabastecimento de produtos básicos para as duas regiões.

Segundo o secretário adjunto de Comunicação do governo de Roraima, Ricardo Amaral, os representantes venezuelanos ficaram de levar o pleito de restabelecimento das relações comerciais na fronteira terrestre para o governo central da Venezuela, mas ainda não houve resposta.

De acordo com Amaral, não há registros recentes de casos de conflitos entre manifestantes e forças de segurança observados nos primeiros dias de fechamento da fronteira. “O maior impacto é para os comerciantes da fronteira porque, com a crise econômica e a escassez de produtos, os venezuelanos vinham comprar insumos do lado brasileiro”, disse.

Ontem (1º), Maduro afirmou, no Twitter, que sua determinação é promover, de forma pacífica, a cooperação e compreensão dos países com respeito e fraternidade. Ele não mencionou as reuniões do autodeclarado presidente venezuelano, Juan Guaidó, com os presidentes Jair Bolsonaro e Mario Abdo Benítez, do Paraguai, ocorridas em momentos distintos.


Fonte: Agência Brasil 

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