Em entrevista ao CidadeVerde.com, o militar afirmou que é necessário que seja investigada a real data na qual as fotos foram tiradas. “Essas fotografias podem não ter sido tiradas este ano. Podem ser de anos anteriores. Além disso, podem ser civis com roupas militares”, supõe.
O coronel explica que se as fotos foram realmente de recrutas deste ano e tiradas após a formatura da última turma, que aconteceu no dia 26 de novembro, os soldados já teriam perdido sua condição militar e se tornado civis. Por isso eles não sofreriam processos militares, mas responderiam por seus atos diretamente na polícia civil.
Caso seja confirmada a data do dia 13 de dezembro, haveria uma irregularidade, pois com o encerramento do curso militar, o prédio do Tiro de Guerra deveria estar vazio. “O sargento responsável entrou de férias a partir do dia 1º de dezembro. Depois disto, o prédio do Tiro de Guerra fica sob a responsabilidade da prefeitura municipal, que coloca um vigia. Por isso deveria estar fechado. O prefeito da cidade, inclusive, é um diretor do Tiro de Guerra”, afirma o militar.