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Farra dos recrutas: Exército vai estudar punição para os soldados

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O Exército se manifestou sobre as fotos onde recrutas estariam bebendo e fazendo strip-tease no Tiro de Guerra de Piripiri (160km). O coronel Adalberto, chefe da Sessão de Serviço do 10º Comando do Exército de Fortaleza, responsável pelos Tiros de Guerra do Piauí, Ceará e Maranhão, pediu cautela sobre a situação. “Nós recebemos a denúncia e vamos averiguar”, garante.
 
A "Farra dos recrutas" teria duas possibilidades de punição. Na primeira, os atiradores seriam condenados sob as normas do Exército, caso o episódio tenha se dado durante o período do curso militar. Na outra, caso os jovens já tenham concluído o curso e tornado-se civis,  responderiam a um processo na polícia civil pelo uso da farda e invasão de prédio militar.

Em entrevista ao CidadeVerde.com, o militar afirmou que é necessário que seja investigada a real data na qual as fotos foram tiradas. “Essas fotografias podem não ter sido tiradas este ano. Podem ser de anos anteriores. Além disso, podem ser civis com roupas militares”, supõe.

O coronel explica que se as fotos foram realmente de recrutas deste ano e tiradas após a formatura da última turma, que aconteceu no dia 26 de novembro, os soldados já teriam perdido sua condição militar e se tornado civis. Por isso eles não sofreriam processos militares, mas responderiam por seus atos diretamente na polícia civil.

Caso seja confirmada a data do dia 13 de dezembro, haveria uma irregularidade, pois com o encerramento do curso militar, o prédio do Tiro de Guerra deveria estar vazio. “O sargento responsável entrou de férias a partir do dia 1º de dezembro. Depois disto, o prédio do Tiro de Guerra fica sob a responsabilidade da prefeitura municipal, que coloca um vigia. Por isso deveria estar fechado. O prefeito da cidade, inclusive, é um diretor do Tiro de Guerra”, afirma o militar.

O coronel Adalberto ressaltou que este tipo de “comemoração” não está em consonância com a prática do Exército Brasileiro e que pedirá para que o delegado do serviço militar de Piripiri e que o 25 BC de Teresina levantem mais dados sobre o episódio.
 
 
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Carlos Lustosa Filho
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