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Estelionatários são presos vendendo celulares falsos em Teresina; assista

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Imagens cedidas pela Polícia Civil: dupla negocia com vítima

Uma dupla foi presa pela venda de celulares falsificados em Teresina nesta segunda-feira (11) após negociarem com mais uma vítima.  O flagrante foi feito pela equipe de investigação do 5º Distrito Policial, na zona Leste. Com a dupla, a polícia encontrou oito celulares, sendo três réplicas e notas fiscais adulteradas. 

Segundo a investigação, os presos foram identificados como Jonathas Costa Pereira e Erison Jerre Ferreira Freitas, moradores de São Luís, no Maranhão, e  estavam de  passagem por Teresina com o intuito de aplicar os golpes. 

Ao Cidadeverde.com, o chefe de investigação do 5º DP, Nilton César, explicou como o esquema funciona. A denúncia chegou à delegacia após o amigo de uma das vítimas denunciar o caso. A vítima recebeu a réplica ontem pela manhã.

"Eles pegam os celulares e oferecem na OLX com os valores abaixo do mercado, e depois convida o cliente para fazer a entrega em local público. Às vezes, a vítima vai sacar o dinheiro e eles usam esse momento para trocar os aparelhos. Nessa vítima de ontem, ela só percebeu quando foi comprar uma capinha e disseram que o celular era réplica", comentou o investigador.

A vítima de ontem, que não teve a identidade revelada, pagou R$ 1.700 por um celular que, na loja, é vendido por quase R$ 3 mil.  "No momento da prisão, eles não estava mais com esse valor total, só tinha R$ 1.200, que foi restituído a vítima", disse o investigador.  A entrega desse celular ocorreu na Praça Rio Branco, no Centro de Teresina, já o flagrante ocorreu após uma tentativa de venda em um shopping da capital. 

Os estelionatários chegaram a oferecer um colar de ouro a equipe de investigação para se livrar do flagrante, ocorrido do lado de fora do shopping. Eles foram encaminhados para a Central de Flagrantes. 

A investigação do 5º DP acredita que os celulares comercializados sejam produtos de roubo e furto. A dupla estava com vários modelos e marcas diferentes. 

Foto: Carlienne Carpaso

 

 


Carlienne Carpaso
[email protected]

 

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