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Viajar dentro ou fora do Brasil: o que é mais barato?

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Fotos: Pixabay/ fotos gratis

Com as altas do dólar e do euro nos últimos anos, muitas pessoas têm optado por viajar dentro do Brasil. No entanto, nosso país não é um dos mais baratos do mundo para se viajar. Os preços de hotéis no Rio de Janeiro, por exemplo, podem ultrapassar, e muito, os de Lisboa ou Buenos Aires.

Até mesmo a passagem aérea pode sair mais em conta em uma viagem para o exterior do que em deslocamentos dentro do território nacional. Em outras palavras, há muitos fatores que precisam ser levados em consideração na hora de escolher entre passar férias no Brasil ou lá fora. A seguir, seguem alguns deles para ajudar na tomada de decisão.

Voos
Quem pensa em sair do país, pensa logo no preço das passagens aéreas. Surpreendentemente, pode ser mais barato um voo para Miami, Montevidéu ou Milão, por exemplo, do que de São Paulo para Fortaleza. O que determina o preço não é apenas a distância entre a cidade de origem e a de destino, mas fatores como rotas aéreas, demanda por assentos, competição entre companhias etc. Por isso, é preciso pesquisar bem antes de viajar. 

Hospedagem
Em média, hotéis no Brasil não são muito baratos. Uma noite nas montanhas mineiras ou fluminenses pode custar mais do que uma diária nas mais badaladas ilhas gregas, em temporada média (primavera e outono). Croácia, Eslovênia, Romênia e Bulgária são outros países balcânicos com atrações turísticas incríveis e hospedagem mais em conta do que a média brasileira.

Se o destino for a Ásia ou o norte da África, as diárias ficam ainda mais acessíveis. Em Nova Deli, capital da Índia, tem quarto simples de hotel por menos de 10 dólares. Com o mesmo valor, dá para alugar um quarto moderno e confortável bem na orla da ilha Cat Ba, uma das joias do Vietnã. No Marrocos, por 25 dólares encontra-se um lindo quarto para dois. No Egito e na Tunísia, os preços são ainda mais baixos.

Passeios
Não há dúvidas de que o Brasil conta com atrações de ecoturismo que estão entre as mais exuberantes do mundo. O problema é que muitas delas, transformadas em destinos de massa, são pagas, cobrando taxas muito além da razoabilidade.

Em municípios mineiros como Capitólio ou Delfinópolis, na região da Serra da Canastra, as dezenas de quedas d'água arrancam suspiros. No entanto, visitar cada uma delas pode exigir que o turista desembolse entre e R$ 20 a R$ 50. Também são pagas a maioria das atrações naturais mais famosas da Chapada Diamantina e da Chapada dos Veadeiros.

Já a visita ao Yosemite, um dos parques mais fantásticos dos EUA, custa US$ 15 por pessoa ou US$ 30 por veículo. Quem opta por viajar para o Chile não paga ingresso para conhecer as principais lagoas do deserto do Atacama e, ainda, apreciar a vista repleta de vulcões e esculturas eólicas.


Santiago do Chile

Passaporte e visto
Escolher viajar para países que não exigem visto de brasileiros certamente deixará a viagem alguns dólares mais baratos, principalmente no caso de países com vistos caros e burocráticos, como os Estados Unidos. Praticamente toda a Europa e América Latina não exigem visto de nacionais do Brasil. Tailândia, Coreia do Sul e Malásia são outros destinos (fabulosos e baratos) que não têm a exigência. Basta tirar o passaporte e partir.

A propósito, é possível economizar até mesmo neste quesito. Diversos países da América do Sul, como Chile e Argentina, não exigem passaporte de brasileiros. Dá para viajar só com a carteira de identidade, desde que ela tenha sido emitida há menos de 10 anos.

Câmbio e taxas
Para sair do país, nem sempre é preciso pensar em termos de dólares, euros ou libras. Se a viagem for para a Romênia, por exemplo, o turista pode viajar com seu cartão de banco brasileiro e sacar o que for gastar em leu (moeda local), diretamente nos caixas eletrônicos daquele país.

No entanto, é preciso ficar atento às taxas de saque cobradas pelo banco brasileiro e, eventualmente, por aquele que está disponibilizando o caixa. Sempre há taxas, mas elas variam de banco para banco. Por isso, usar o cartão de crédito acaba saindo mais em conta.

Uma despesa cambial da qual não tem como escapar é o IOF (imposto sobre transações financeiras). Seja no crédito, no débito ou na hora de comprar moeda estrangeira em espécie, 6,38% do valor será recolhido pelo governo brasileiro.

 

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