Sabe aquele prato que logo traz à mente, seja pelo cheirinho ou pela primeira garfada, aquela gostosa nostalgia afetiva das receitas da mãe ou da avó? Pois essa vertente gastronômica tem nome: comfort food, ou comida confortável, em tradução livre.
Contudo, apesar da sensação de bem-estar que esses pratos nos proporcionam, é preciso ter moderação e consciência nutricional em seu consumo para podermos usufruir dos benefícios que uma “escapadinha” da dieta pode gerar na qualidade de vida.
Conceito
Pode ser uma carne assada com ricota que sua avó preparava, o rosbife especial da mãe, ou, claro, prato doces, como rabanadas com açúcar e canela que comia na infância. Na verdade, pode ser qualquer prato que remeta a algum momento marcante ou pessoa querida.
O conceito de Comfort Food é aplicado às comidas simples, fartas e que trazem memória gustativa. A combinação dos alimentos e ingredientes e o modo como foram preparados influenciam no sabor do prato e, consequentemente, na experiência de cada pessoa.
Assim, justamente por serem tão reconfortantes é que eles merecem atenção especial, já que a possibilidade de exagero é grande. O primeiro passo é identificar o gatilho responsável - afinal, a fome incontrolável dessa comida pode ter fundo emocional.
Substituições inteligentes
Uma estratégia fundamental para mudar o estilo de vida e evitar deslizes é realizar substituições inteligentes, demonstrando que não é preciso abrir mão de um prato preferido no processo de reeducação alimentar, basta adaptar os ingredientes. Aqui estão alguns exemplos:
Feijoada – Optar por uma versão vegetariana, em que se adiciona o tofu (soja fermentada) em substituição aos miúdos, carnes e embutidos. Nesses casos, é interessante utilizar temperos naturais, sempre adicionando couve na refeição (fonte de fibras e antioxidantes.
Macarronada – Optar por uma preparação feita com massa integral, sem molhos brancos e queijos, podendo ser feita com um molho de tomate caseiro.
Sobremesas – Substituir o açúcar refinado pelos adoçantes naturais ou ainda pelo açúcar mascavo ou demerara em pouca quantidade. Estes tipos preservam os nutrientes e minerais, não passando pelo processo de refino.
Fonte: Estadão Conteúdo
