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Governo proíbe contrato com Gautama e mais 15 empresas

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O governo do Estado incluiu a construtora Gautama e mais 15 empresas (locais, nacionais e até estrangeiras) na “lista suja” e proibidas de assinarem contrato com as secretarias estaduais. Gautama foi apontada pela Polícia Federal na “Operação Navalha” como a principal beneficiada do esquema de fraude em licitações de obras públicas.
 

A relação das empresas foi divulgada hoje, durante reunião de secretariado, coordenada pelo governador Wellington Dias (PT). A coordenadora da Central de Licitações do Piauí (CEL), Yonice Pimentel, informou aos gestores que as empresas tiveram os contratos cancelados por abandonarem obras ou  não cumprirem os acordos firmados.

A “lista suja” foi divulgada para evitar que uma empresa, que abandona obra em um órgão, participe de licitação em outra secretaria.

PUXÃO DE ORELHA
Na reunião, o governador deixou claro: se um secretário não fizer a obra determinada, ele destinará outro gestor para realizá-lo. Para exemplificar ele utilizou o nome de Robert Rios: “Se o Robert Rios não construir cadeia eu passo pra outro”.

A maior parte da reunião foi sobre a crise mundial. O governador anunciou que cortará R$ 60 milhões do custeio (viagens, luz, água, papel...) e que este ano houve “excessos de obras”. Será priorizado a área de infra-estrutura. A idéia do governo é municiar os municípios com obras básicas como energia, abastecimento de água, mercado público, posto de saúde, campo de futebol e outros serviços.

Como de praxe, o governador foi otimista sobre a crise e citou o exemplo de Santa Catarina. Segundo ele, a maior crise que ataca o Estado não veio da queda da bolsa, mas de um fenômeno natural que são as chuvas.  

ELEIÇÕES
De forma curta, o governador mandou seu recado. Não quer que os secretários antecipem debate sobre a sucessão estadual. Disse que os gestores só têm um ano e quatro meses de trabalho, já que seis meses são perdidos com a campanha eleitoral.

Flash Yala Sena
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