Diariamente, cerca de 40 mil toneladas de alimentos são desperdiçadas no Brasil. Boa parte de todo esse desperdício poderia ser evitada com uma maior conscientização sobre a riqueza nutricional jogada no lixo, quando se descartam sementes e cascas, entrecascas, folhas e talos dos alimentos.

O aproveitamento integral contribui não apenas no enriquecimento nutricional da dieta diária e na redução do detrito orgânico, como também proporciona uma maior variedade nas preparações dos pratos, ajudando ainda no orçamento familiar e na preservação do planeta.

Aproveitar o alimento por completo pode ser muito mais simples do que aparenta e ainda é uma forma de descobrir um novo jeito de aperfeiçoar a arte de cozinhar. Veja algumas dicas:

Talos das hortaliças

O talo de agrião, por exemplo, tem sabor picante e pode acompanhar carnes ou ser recheio de bolinhos e pasteis. Já os talos de brócolis e de couve ser preparados como purê ou creme.

Casca e semente de abóbora

A casca é rica em fibras, vitamina C e em uma proteína chamada Pr-2, que tem poderoso efeito antifúngico. Uma boa alternativa é usar esta parte para enriquecer o arroz e em saladas. Já a semente, rica em fibras, proteínas, potássio e lipídios, transforma-se em saboroso aperitivo.

Casca de banana

Contém até duas vezes mais vitaminas A e C e potássio do que a poupa, além de vitaminas do complexo B e fósforo. Ela pode ser utilizada na produção de bolos ou geleias.

Casca de maracujá

A parte branca do maracujá que normalmente é descartada? Ela é rica em uma fibra solúvel chamada pectina, que ajuda a reduzir os níveis de colesterol ruim no sangue. A casca da fruta também tem utilidade: pode ser usada para fazer uma farinha que é ótima para quem deseja emagrecer

Casca de laranja

É um bom aromatizante de arroz, além de poder ser usada em molhos e na preparação de doces A casca da laranja é fonte de fósforo, cálcio, fibras e carboidratos.

Rama de cenoura

Parte rica em vitamina C, carotenóides, ferro e cálcio, pode ser ingrediente de molhos para massas, além de ser consumida cozida.

 

Fonte: Estadão Conteúdo