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Parada pela justiça, barragem de Castelo controlaria volume do Poti

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Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Durante visita à zona Norte de Teresina nesta terça-feira (9), o prefeito Firmino Filho ressaltou a importância da construção da Barragem de Castelo para evitar alagamentos em Teresina. A construção da barragem está parada desde 2017, quando uma decisão do Tribunal de Justiça embargou a obra.

Segundo Firmino, a barragem ajudaria a ter um maior controle do nível do rio Poti, semelhante ao que já acontece com o rio Parnaíba na barragem de Boa Esperança, que é controlada pela Companhia Hidrelétrica do Vale do São Francisco e Parnaíba (Chesf).

 “Para o rio Poti a solução definitiva passa por questões estruturais com a construção da barragem de Castelo, que é de responsabilidade do Governo do Estado. A obra já havia sido licitada, mas nunca foi construída”, lembrou.

Em entrevista ao Cidadeverde.com, o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Piauí, Geraldo Magela,  informou que a licitação da barragem foi aprovada pelo Tribunal de Contas da União, mas paralisada por uma decisão do Tribunal de Justiça.  

“No processo de habilitação, uma empresa inabilitada entrou com recurso no TJ. O desembargador concedeu liminar e a obra foi parada pelo TJ”, explicou Majela.

Com volume previsto de 2,6 bilhões de metros cúbicos, a barragem de Castelo seria a segunda maior barragem do Piauí, e a maior do governo estadual. A barragem de Boa Esperança, maior do estado e administrada pela União, possui  5,2 bilhões de metros cúbicos.

A barragem seria construída no Rio Poti entre os municípios de Juazeiro do Piauí e Castelo, a 190 km de Teresina, e possibilitaria o controle do volume de água no rio. “Não só Teresina, mas evitaríamos o alagamento em várias cidades ribeirinhas do Norte do estado”, informou o presidente do Idepi.

Inicialmente a barragem de Castelo foi avaliada em R$ 370 milhões, com recursos oriundos do PAC.  

Valmir Macêdo
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