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Prefeito diz que dique do Parnaíba dará segurança à zona Norte

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Fotos: Leilane Nunes/Ascom Lagoas do Norte

Por causa das fortes chuvas registradas na cidade e as cheias dos rios, o prefeito Firmino Filho tem destacado a importância de uma intervenção no dique do Parnaíba, que é a principal estrutura para garantir a segurança das mais de 120 mil pessoas que vivem na zona norte. A estrutura do dique já foi avaliada por uma consultoria externa, que constatou problemas e ressaltou a necessidade da execução de obras de reforço.

“Grande parte do sistema de drenagem das lagoas já está construído pelo Programa Lagoas do Norte e tem mostrado resultados ao longo dos últimos anos. Mas precisamos complementar essas obras, construir mais canais, mais galerias. Precisamos dar segurança ao dique da Boa Esperança”, ressalta o prefeito.
 
O Programa Lagoas do Norte está realizando licitação para contratar uma empresa que fará uma avalição da situação atual do dique do Rio Parnaíba. A obra foi feita em 1974 e, de lá para cá, não passou por reparos. Segundo a diretora geral do Programa, Márcia Muniz, essa construção foi dimensionada para atender a um determinado volume de água e, as intervenções realizadas na área, como as fundações de casas, poços e fossas sépticas, interferiram na estrutura do dique. 

“Temos a convicção de que o dique realmente necessita de reparos. Se tivermos um fenômeno de cheia máxima dos rios Poti e Parnaíba, como aconteceu em 1985, no estado em que o dique se encontra, não é possível garantir que ele atenda a demanda”, afirmou Márcia Muniz. 

Segundo Tarcysio Ferreira, engenheiro do Lagoas do Norte, ao longo do tempo, o dique sofreu alguns tipos de intervenções, como a fundação de casas, poços e fossas, além de árvores de grande porte que cresceram na encosta (parte inclinada) do dique.

“Além dessas intervenções na estrutura, houve um certo afundamento desta grande estrutura que diminuiu a cota em alguns trechos, além do assoreamento do rio. Com isso, se ocorrer um período chuvoso como foi na década de 1980, com os picos de cheias máximas nos dois rios, não se pode garantir que o dique seja eficiente para conter a água”, explica.

O edital de licitação deverá ser lançado até o fim deste mês. A empresa selecionada fará a avaliação e proporá ao menos três alternativas estruturais, determinando quais as obras e necessidades de desocupação da área em cada proposta. Essas alternativas serão discutidas pelo PLN com a população e serão encaminhadas para o Ministério Público. Só depois, será escolhida aquela que for mais eficiente.


Da Redação 
Com informações da PMT
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