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Bisteca, torresmo e toucinho. Engana-se que carne de porco é absolutamente ruim. É uma fonte de proteína, tornando-se personagem indispensável num cardápio bem montado. Vamos falar mais a respeito.

Os cortes têm fama de gordos, mas as propriedades nutricionais de alguns deles mostram o contrário. Isso porque a carne hoje é mais saudável do que a consumida há 20 anos, devido à melhora na criação desses animais.

E tem um detalhe: em geral, os cortes de carne de porco ainda são um pouco mais calóricos e gordurosos que os cortes mais magros de frango e carne bovina, mas são mais magros em comparação aos cortes de frango com pele e carne bovina com gordura.

A melhora na qualidade da carne de porco pode ser traduzida em números. Nesses últimos anos, diminuiu 31% do seu nível de gordura, 14% das calorias e 10% de seu colesterol. Os cortes de carne suína mais calóricos e gordurosos são a costela, rabo, joelho e orelha.

Benefícios

A carne de porco é uma das principais fontes de vitamina B1 (tiamina), que participa do metabolismo energético, melhora o apetite e o funcionamento do sistema nervoso. Além disso, possui niacina, assim como os outros tipos de carne, que melhoram a saúde da pele e o funcionamento do sistema digestivo.

Outra vantagem do consumo da carne suína é que possui maior conteúdo de aminoácidos essenciais (aqueles que nosso corpo não produz), como por exemplo, leucina, lisina e valina. Estes aminoácidos podem auxiliar o organismo na manutenção do sistema imunológico.

Preparo

Comer carne de porco não faz mal para a saúde, desde que ela seja bem cozida, pois o cozimento adequado evita a transmissão da cisticercose, uma doença que pode atingir o sistema nervoso e causar convulsões e problemas mentais.

Outro ponto importante em seu modo de preparo é que a carne suína nunca deve ser consumida mal passada pelo risco da contaminação.

 

Fonte: Estadão Conteúdo