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Jesualdo Cavalcanti recebe homenagem e APL lança obra póstuma

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Atualizada às 10h56

O panegírico do acadêmico Jesualdo Cavalcanti Barros, que faleceu no dia 22 de fevereiro de 2019 aos 79 anos, aconteceu neste sábado (03), pela Academia Piauiense de Letras (APL). Na solenidade, a APL também lançou o livro "Tenho Dito, Artigos, Discursos e Ideias", de sua autoria,  no Cineteatro da Assembleia Legislativa do Piauí.

O livro é um apanhado da produção de Jesualdo, que fez história ao discursar temas atuais e relevantes para a sociedade em âmbito geral. Essa obra integra a coleção Centenário, que traz para os piauienses obras que reúnem informações, histórias, fatos, relatos e imagens que retratem a história da Academia.

O panegírico é uma homenagem feita a um acadêmico que faleceu, que contou com a presença de familiares e amigos: Maria do Socorro Rocha Cavalcanti, Juliana Rocha Cavalcanti Barros, Marina Rocha Cavalcanti Barros, conselhriro Joaquim Kenedy Barros; presidente da OAB, Celso Barros Neto, deputado federal Átila Lira, desembargador  Edvaldo Moura; puperintendente do Detran, Arão Lobão, e o ex-governador do Piauí, Wilson Martins.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Kennedy Barros, deu início aos discursos em homenagem ao acadêmico Jesualdo Cavalcanti, enaltecendo o caráter conciliador do ex-parlamentar. "Ele antecipava que a solução para o Brasil não passava por este ou aquele presidente, mas por políticas públicas", disse. 

O conselheiro elencou ainda os feitos de Jesualdo no TCE. "Trabalhou pela transparência e norteou como devem funcionar os tribunais e a frente do TCE, Jesualdo já apostava no controle social, tornando o Tribunal de Contas um dos órgãos mais respeitados", frisou.

Em seguida, o ex-governador e acadêmico da APL, Hugo Napoleão, fez um apanhado da trajetória política de Jesualdo Cavalcanti, sintetizando sua importância na defesa de uma sociedade mais justa e igualitária. 

Napoleão relembrou que o ex-parlamentar foi secretário de cultura durante sua primeira gestão no Executivo. "Ele promoveu a sede da Academia Piauiense de Letras, também trouxe a obra de Petrônio Portella para o memorial da Assembleia; e foi indiscutivelmente o responsável por minha entrada na APL", disse.

Representando a família do acadêmico, Marina Cavalcanti e Juliana Cavalcanti, fizeram um discurso emocionado sobre o pai. "Era alguém que olhava seu entorno, criticava e buscava fazer um mundo mais justo. Extremamente reto e de muita fé e fibra moldou o escritor que ele foi. Ele adotou essa profissão de escritor intensamente, ele permeou as páginas dos seus livros com os ideais que lutava e assim se tornou imortal", disse Marina. 

Juliana Cavalcanti disse que mesmo debilitado, o pai não deixava transparecer tristeza, e que mantinha sua alegria característica e espírito juvenil. "Meu pai era um homem de sonhos, de grandes projetos, sua vida foi marcada por desafios e procurava viabiliza-los. Meu pai era inquieto, cheio de planos, ideias e inovações, na sua essência era um jovem".


Foto: Yala Sena / Cidadeverde.com


Já o presidente da Academia Piauiense de Letras, Nelson Nery Costa, recordou o papel de Jesualdo na instituição e o legado deixado por ele. "Onde andou deixou sua marca, entre familiares, amigos e admiradores, como secretário teve a iniciativa de doar para a academia sua sede. Sempre falava com lucidez, discernimento, não conseguiu implantar seu sonho do Estado de Gurguéia, mas deixou sua semente. O homem do Gurguéia".

Centenário 

A APL realiza uma programação desde dezembro de 2017 em comemoração aos seus 100 anos. Entre os eventos, já ocorreu a entrega da Medalha do Centenário a mais de 50 personalidades, que contribuíram ou tem contribuído para a literatura piauiense. Também já ocorreu a inauguração do Museu da Cultura Literária Piauiense, instalado na Casa de Lucídio Freitas, sede da Academia.

“Estamos realizando uma série de eventos em homenagem aos 100 anos da APL; a Coleção Centenário é um desafio editorial e não tem nada similar no Brasil”, disse o presidente da APL, Nelson Nery Costa.

A Coleção Centenário vem, desde 2016, fazendo um resgate de obras antigas, importantes, escritas por intelectuais renomados, que tratam sobre o Piauí e sobre tudo que se relaciona com o Estado.


Carlienne Carpaso (com informações da APL)
[email protected]

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