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Lúpus: entenda a função da alimentação no tratamento

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Foto: Setor Saúde


O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou Lúpus) é uma doença crônica de origem e causa desconhecida. Mais frequente nas mulheres do que nos homens, é provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico.

É uma doença autoimune do tecido conjuntivo que pode afetar qualquer parte do corpo. Assim como ocorre em outras doenças autoimunes, o sistema imune ataca as próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e dano tecidual.

A evolução da doença é imprevisível, com períodos de doença alternando com remissões. A doença ocorre nove vezes mais frequentemente em mulheres do que em homens. Diante disso, o trabalho nutricional soma-se ao tratamento médico e proporciona melhora da qualidade de vida do portador, que também deve ter uma rotina de atividade física.

Cuidados nutricionais

A organização alimentar começa com uma rotina de refeições que deve ser realizada de três em três ou de quatro em quatro horas. Assim, as refeições principais, almoço e o jantar, devem ser intercaladas com lanches.

No cuidado nutricional básico, as principais dicas são: evitar alimentos enlatados, ricos em conservantes e industrializados; aumentar o consumo de frutas e hortaliças; evitar doce e diminuir o açúcar simples; aproveitar o sabor natural dos alimentos; preferir alimentos integrais (arroz, pão); evitar gordura trans e gordura saturada e diminuir o consumo de embutidos e alimentos condimentados (caldos prontos, molhos, salsicha, presunto...)

Os alimentos com propriedades funcionais, ou seja, que, além da função básica de nutrir também previnem doenças, amenizam sintomas e melhoram a saúde. Além disso, são excelentes alternativas para o portador do Lúpus. Muitos auxiliam nossas reservas e combatem os radicais livres.

Conclusão

Melhorar o sistema imune também é possível com uma alimentação equilibrada e fundamental para o controle do Lúpus. Nesta linha de trabalho, um nutricionista pode prescrever alimentos ricos em ômega 3 e em probióticos, como leites fermentados e iogurtes.

Caso o portador tenha dificuldade em consumir este tipo de alimento, é possível a manipulação, em cápsula ou sachês de Lactobacillus, sempre com prescrição personalizada

Todo o trabalho nutricional deve ser personalizado para que o portador tenha em mãos um plano alimentar eficaz e seguro.

 

 

Fonte: Estadão Conteúdo

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