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Tite acompanha mercado europeu e planeja Seleção Brasileira para 2020

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O título da Copa América foi um alívio para o Brasil após o fracasso no Mundial de 2018. No entanto, Tite já precisa deixar para trás as comemorações e pensar em alguns problemas que deve resolver. O primeiro deles é a situação envolvendo Neymar, que tem chamado mais atenção pelas notícias de transferências do que pelas atuações. O mesmo acontece com Philippe Coutinho, outra importante peça do treinador.

Toda a novela envolvendo Neymar e uma possível saída do Paris Saint-Germain começou no final da temporada europeia. Em maio, o jornal espanhol Mundo Deportivo noticiou que o brasileiro não se sentia motivado na França e gostaria de retornar ao Barcelona. Os rumores provocaram uma reação enorme, já que Neymar custou mais de 200 milhões de euros e fez menos de 60 jogos em duas temporadas pelo clube.

 

 

Nos meses seguintes, de maio até agosto, a situação não se resolveu. O Barça buscou diversas reuniões com o PSG, mas encontrou dificuldades para negociar. A equipe francesa realizou várias exigências e estipulou o preço de 220 milhões de euros para negociar. A ideia do clube francês é ser pago pelo fracasso de Neymar no clube, que perdeu 48 jogos por lesões e teve uma participação em apenas 55,5% dos jogos da equipe em campo.

Essa situação também é um problema para Tite, já que o camisa 10 é um dos jogadores mais importantes na Seleção Brasileira. Neymar atuou em 27 partidas sob o comando do treinador, marcando 14 gols e com um aproveitamento acima dos 90%, como mostram os dados do portal Transfermarkt. Ou seja, ele é uma das peças-chaves taticamente. Todas essas negociações, e rumores, acabam por ofuscar toda a importância do craque nos gramados.

Título sem Neymar

Apesar dos números positivos, Tite não precisou de Neymar para vencer o primeiro título no comando da Seleção Brasileira. Alguns outros nomes se destacaram, como o ala Everton, e a equipe conquistou a Copa América com certa tranquilidade. Foram quatro jogos vencidos e apenas dois empates, com o título saindo em uma vitória por 3 a 1 contra o Peru. O camisa 10 foi cortado antes do primeiro jogo, após uma lesão no tornozelo.

 

 

Em 2020, o Brasil vai ter um calendário cheio de disputas. Além do início das Eliminatórias para o Mundial de 2022, o time também vai disputar as Olimpíadas de Tóquio e mais uma outra Copa América. A Conmebol confirmou que a 47ª edição vai acontecer na próxima temporada, já que a ideia é igualar o calendário com a disputa da Eurocopa, algo que deve facilitar a vida dos clubes e dos jogadores.

A Seleção Brasileira vai precisar de um elenco forte para defender o título, principalmente porque as partidas vão acontecer na Argentina e na Colômbia, que são as duas sedes. A equipe de Tite aparece como uma das favoritas, apesar de ficar atrás dos hermanos nas projeções da Betway, site de apostas de futebol. No dia 14 de agosto, a Seleção tinha 26,7% de chance de vitória, mesmo faltando mais 10 meses para o início da competição.

Outros problemas

A situação de Neymar não é a única questão que Tite vai enfrentar até o início do calendário de 2020. O meia Philippe Coutinho vive uma situação parecida, inclusive já tendo sido oferecido pelo Barcelona ao PSG. No entanto, as negociações também são complicadas e podem se arrastar por algum tempo. O valor de mercado do meia, pelo menos nas últimas temporadas, é de 120 milhões de euros, algo que assusta na negociação.

 

 

O treinador também busca renovar a equipe no meio de todas as dúvidas a respeito dos principais nomes. Tite usou uma lista de convocados mais experientes para conquistar a Copa América e, agora, vai buscar alternativas para as próximas convocações. Ele vai resolver isso já para o próximo dia 6 de setembro, quando o Brasil encara a Colômbia. Será a primeira partida do time depois do título continental conquistado no Maracanã.

Até a próxima Copa América, que acontece no meio do ano que vem, ainda faltam muitos meses e algumas convocações. O futuro da Seleção Brasileira é sempre algo que chama a atenção, não apenas dos torcedores, mas também de jornalistas. Tite vai precisar resolver todas essas situações e, ao mesmo tempo, preparar bem o elenco para concluir o objetivo de 2022, que é a conquista do Mundial no Catar.

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Tags: futebol