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Estudar inglês na infância estimula desenvolvimento e aumenta chances profissionais

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Atingir a fluência de um segundo idioma é um desejo de mais da metade da população. Um levantamento do Conselho Britânico revelou que apenas 1% dos brasileiros é verdadeiramente fluente em inglês e outros 4% se relacionam com a língua em vários estágios inferiores ao da fluência plena. Uma outra pesquisa, desta vez desenvolvida pela Catho, site de busca de emprego, mostrou que os salários de profissionais que dominam a língua podem chegar até a 61% a mais.

É diante deste cenário que escolas de idiomas crescem no Brasil, com o objetivo de estimular o aprendizado de uma nova língua ainda antes da alfabetização. O contato com inglês desde a primeira infância é o mais indicado e, se feito de maneira adequada e natural, faz bastante diferença no processo de aprendizado, pois é capaz de envolver a criança de maneira que ela aprenda com mais facilidade, criando gosto pela língua. O cérebro infantil, por estar em formação, possui uma elasticidade e uma facilidade na absorção das informações. A capacidade de adaptação do sistema nervoso e a desinibição das crianças tendem a ser maior do que dos adultos.

De acordo com Sylvia de Moraes Barros, CEO de uma rede de escolas de inglês para crianças a partir dos 18 meses até os 12 anos, quando o indivíduo aprende um segundo idioma desde a primeira infância, torna-se também um agente ativo da sua aprendizagem e capaz de desenvolver outras habilidades, como a melhora no raciocínio, na capacidade de memorização e até no uso da sua própria língua materna. Já em nível pessoal, o contato com outras culturas desde bem pequeno estimula o comportamento tolerante com as diferenças, fazendo com que o indivíduo tenha maior consciência da parcialidade de sua própria cultura.

Há diversos métodos disponíveis hoje no mercado, mas segundo Sylvia, a ludicidade e as brincadeiras são o melhor caminho. “Dos 18 meses até os três anos de idade, utilizar músicas e histórias infantis para apresentar sons e palavras aos pequenos é uma excelente alternativa. Conforme vão se desenvolvendo, o desafio pode aumentar, utilizando recursos mais divertidos e prazerosos para que o aluno vá se envolvendo cada vez mais com a nova língua e passe a se relacionar com o idioma como algo fácil e divertido. Dessa forma, nunca mais vai parar de aprender”, destaca Sylvia.

Os professores são orientados a falar apenas inglês durante toda a aula e a ensinar o idioma dentro de um contexto conhecido do aluno, criando um ambiente onde o uso seja real e não apenas por meio de palavras soltas. Para estimulá-los, músicas, histórias, culinária, jogos e recursos tecnológicos podem ajudar a assimilar o novo de maneira divertida e espontânea. Em casa, a dica que a CEO da rede de franquias dá é que os pais e responsáveis podem acompanhar os filhos pedindo para que eles os “ensinem” o que aprenderam nas aulas, sem traduzir, para não atrapalhar o processo.

Neste contexto, os jovens que são inseridos desde cedo no inglês tem mais chances de obter sucesso profissional. “Ter fluência em um segundo idioma, na sociedade em que vivemos hoje, onde estão todos conectados, não é mais um diferencial e sim um pré-requisito, por isso quanto mais cedo o idioma for inserido no cotidiano do futuro profissional melhor e se feito de maneira adequada trará inúmeros benefícios à vida pessoal e profissional. finaliza a CEO. 

 

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