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Eletricista tem carro danificado após abastecer em posto na zona Sul

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O carro do eletricista Francisco Lima está há cinco dias na oficina com problemas mecânicos após abastecer o carro com diesel em um posto de combustível na zona Sul de Teresina. 

O veículo danificado é usado pelo eletricista para trabalhar. “A única coisa que estou fazendo é atender clientes que não precisam de uma escada, que não precisam de uma bomba, que não precisam de um equipamento mais pesado”, lamenta.

O mecânico que está cuidando do carro de Francisco Lima explica que o problema se deu na bomba injetora do veículo por conta de combustível de adulterado. “Quando o carro chega, ele chega falhando e o primeiro passo é observar o combustível”, explica o mecânico Antônio Carvalho.

Para atestar que o diesel comprado estava alterado, o eletricista procurou o Lapetro, laboratório de análise da Universidade Federal do Piauí (UFPI), mas descobriu que o local está sem fazer análises há um ano. “Tem secretária, tem ar-condicionado, tem funcionários só que não tem o básico que era o que deveria ser feito, que é a análise”, lamentou a vítima da adulteração.

Segundo o chefe de fiscalização do Procon, Arimateia Aera Leão,  cerca de 30 denúncias relacionadas a adulteração de combustíveis são feitas por semestre.

“O consumidor tem que provocar o Procon para que imediatamente uma equipe vá a esse posto, verificar in loco, fazer a coleta desse produto e levar a análise. Eu preciso de um laudo técnico para certificar que aquele combustível está fora dos padrões da ANP. O consumidor também pode exigir do posto análise do teor de etanol no combustível”, contou o chefe do Procon.

Francisco Lima também procurou a Agência Nacional de Petróleo (ANP) que garantiu fiscalizar o posto. Enquanto o eletricista acumula prejuízos, a sensação de indignação só aumenta. “Algumas coisas não dá pra entender porque tem essa falta de respeito com o consumidor”, reclama. 

Procurada pela TV Cidade Verde, a UFPI ainda nãos e manifestou sobre a ausência de análises do Lapetro.

Valmir Macêdo (Com informações de Clebson Lustosa)
[email protected]

 

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