Cidadeverde.com

No Twitter, Aloysio Nunes diz que delação da OAS não se sustenta

Imprimir

Foto: Twitter/Aloysio Nunes

O ex-ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), usou a sua conta oficial do Twitter para se defender da delação de membros da cúpula da empreiteira OAS que aponta o seu nome como coordenador de pagamento de propinas para campanhas do PSDB.

"São tempos sombrios esses em que o Judiciário homologa delação como essa de Léo Pinheiro, cujo teor fantasioso, no que me diz respeito, salta aos olhos de quem reflete sobre ela com cuidado", disse o ex-ministro e ex-senador por São Paulo, em publicação realizada há pouco.

O conteúdo da delação premiada de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e outros membros da direção da empresa, foi publicado hoje em reportagem da Folha de São Paulo.

"É absurda e mentirosa a tentativa de me descrever como coordenador de propina do PSDB", afirmou o ex-ministro. "A delação não se sustenta e será desmentida no processo judicial", concluiu Nunes, após uma série de postagens em que argumenta a ausência de relação entre as obras dos governos tucanos em São Paulo com a possível prática de caixa dois, delatada pela OAS.

 

 

PSDB

O Dietório Estadual do PSDB de São Paulo afirmou que repudia as "falsas informações" relatadas sobre o suposto envolvimento do ex-senador e ex-ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, com o ex-executivo da OAS Léo Pinheiro. "Temos total confiança na Justiça e que o esclarecimento dos fatos provará a inocência de Aloysio", disse a executiva estadual, em nota oficial divulgada há pouco.

Para o PSDB, Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS usou de "falácias na tentativa de dar peso à sua delação". "É lamentável que, na tentativa de se isentar dos crimes cometidos, o ex-executivo tenha tentado enlamear o nome de pessoas de bem e com uma ficha impecável de serviços ao Brasil", afirma a executiva do PSDB/SP.

Segundo o diretório paulista do partido, as obras dos governos tucanos narradas pelo executivo como objetos da prática de caixa dois já obtinham recursos por via judicial ou por orçamento próprio, não sendo necessária a intervenção de agente público.


Fonte: Estadão Conteúdo 

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais