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O desenvolvimento do futebol feminino, no Piauí, no Brasil e no mundo

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O futebol feminino está no caminho de um crescimento acelerado em todo o mundo. A extraordinária presença de público nos jogos do mundial da França e os índices de audiência nas transmissões de TV deram o impulso que faltava. 

É claro que ainda não pode ser comparado ao masculino, mas chegará lá. É preciso saber que a Copa do Mundo dos homens começou em 1930 e a primeira entre as mulheres aconteceu somente em 1991 na China, com 12 seleções.

A participação do futebol feminino nos Jogos Olímpicos data de 1996. Até agora são apenas 6 participações.  

E a FIFA está empenhada em aumentar o número de competições internacionais para que o futebol das mulheres tenha mais visibilidade, ganhe força popular, apoio de patrocinadores, desperte interesse das emissoras de TV. 

A festa do futebol mundial, realizada em Milão-Itália, teve uma destacada participação feminina, inclusive com a escolha das melhores jogadoras da temporada nas respectivas posições.

Em 2016 a FIFA lançou uma grande ação global de valorização do futebol feminino, com o objetivo de ter 60 milhões de mulheres na sua prática até 2026.

O FUTEBOL FEMININO NO BRASIL

No Brasil tivemos o Decreto Lei 3.199, de 14.04.1941, que considerava o futebol de campo, futebol de salão e lutas incompatíveis com a natureza feminina. A lei durou até 1979.

Somente a partir daí passamos a ter clubes participando de umas poucas competições. A primeira Seleção Brasileira somente foi convocada pela primeira vez em 1988.

Há uma determinação recente da CBF e da CONMEBOL para que os principais clubes tenham o futebol feminino. E já está em andamento a disputa da Copa Libertadores da América. A CBF tornou obrigatória a realização dos campeonatos estaduais no Brasil. 

E a própria entidade criou a Copa do Brasil, os campeonatos nacionais nas categorias Sub-17, Sub-20 e Sub-18; ampliou o Campeonato Brasileiro da Série A-1, iniciado em 2013, e que passou a ter a categoria A-2 em 2017.

A CBF contratou a técnica sueca, Pia Sundhaje, campeã olímpica, para comandar a nossa Seleção Brasileira, visando as futuras competições internacionais. E o Brasil é candidato a sediar a Copa do Mundo de 2023, ao lado de Argentina, Japão, Colòmbia e Coreia do Sul.

O FUTEBOL FEMININO NO PIAUÍ

Em nosso Estado durante anos existia apenas a Copa Batom, criada pelo Garrincha na Semel. Mais recentemente a Federação passou a realizar o Campeonato Piauiense e a colocar o nosso Piauí nas competições nacionais da CBF, como Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. 

Cresceu o número de mulheres jogando bola em todo o Estado. E viearam as revelações. Atualmente temos Neném, jogando na Espanha; Maria Alves, na Itália; Nathy e Júlia Beatriz, em Manaus; Adriana, no Corinthians; Valéria, no São Paulo. Adriana, Júlia Beatriz e Maria Alves são jogadoras da Seleção Brasileira. 

Adriana, do Corinthians, foi eleita a melhor jogadora do Campeonato Brasileiro de 2018. Destaque para a Sociedade Esportiva Tiradentes que é o grande líder no apoio ao futebol feminino em nosso Estado.

COPA CIDADE VERDE

Não tenho dúvida alguma de que o nosso futebol das mulheres vai crescer ainda mais com a realização da Copa Cidade Verde, cuja abertura está marcada para o dia 5 de outubro, provalmente com 20 equipes, na faixa de até 17 anos. 

A competição está no calendário da Federação e da CBF, com o objteivo de revelar valores. A SEMEL participa do evento, cuja cobertura total, apoio, incentivo estão confiados à parceria com o grupo de mídia Cidade Verde: rádio, TV, revista e portal.

Dídimo de Castro
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