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Excesso de aparelhos eletrônicos prejudica o sono das crianças

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Foto: Pixabay/fotos gratis 

Eles estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia. Os celulares, que já são praticamente uma extensão do corpo, agora também acompanham os pequenos. O problema é que, por causa da exposição exagerada, médicos alertam que o sono pode ser prejudicado.

Pesquisa publicada na revista Physiological Reports apontou que, em crianças pequenas, o impacto dos objetos eletrônicos é enorme. Uma hora de exposição às telas reduziu em 88% os níveis de melatonina, hormônio que é produzido quando há luz.

O feito chega a durar até 50 minutos após a retirada do aparelho. Isso acontece porque as crianças têm uma pupila maior que a dos adultos, fazendo com que a retina receba mais luz. Já outro estudo, do Paraná, mostrou que aqueles que utilizam o smartphone durante os despertares noturnos desenvolveram mais problemas com o sono leve.

Problema

Esse comportamento, aliás, prejudica o aprendizado. Na escola, os pequenos não conseguem mais se concentrar porque estão sonolentos e desatentos. Problemas de comportamento também são notados. E os pais, muitas vezes, nem fazem ideia. Afinal, na rotina estressante e corrida do dia a dia, deixam que os filhos se distraiam com os aparelhos para que fiquem mais tranquilos.

Em um ciclo natural, o corpo entende que precisa ser “desligado”. Isso acontece a partir das 18 horas. A falta de luz faz com que a melatonina seja produzida. Este hormônio ajuda na indução e aprofundamento do sono e garante sua qualidade. Ela também regula pressão, temperatura e metabolismo da glicose.

Já a luz natural, pelo contrário, “acorda” o corpo, dizendo que está na hora de levantar, se mexer. Quando ficamos muito tempo expostos à iluminação artificial, estamos bloqueando esse processo de “desligamento”, atrapalhando a produção da melatonina e, por consequência, todos os seus efeitos.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

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