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Decisão do Supremo joga o país na incerteza, diz Roberto Jefferson

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O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, criticou nesta sexta-feira (8), no Piauí, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de barrar a prisão de condenados logo após a segunda instância. Segundo ele, o Supremo joga o país na incerteza.

"Eu respeito, acato e acolho, já que é uma decisão da suprema corte do país. Mas eu entendo quando o Supremo desdiz de uma decisão de 2017, ele joga o país na incerteza e na insegurança jurídica e favorece a impunidade dos ricos. A justiça mantém o pobre preso e solta os ricos e poderosos", disse durante entrevista à TV Cidade Verde.

"Essa decisão não foi para pegar o pobre infeliz, ela foi feita para beneficiar os grandes, poderosos, os que influenciam e que estão presos com tornozeleira eletrônica e querem voltar", acrescentou o Jefferson.

Um dos principais beneficiados com a decisão do STF seria o ex-presidente Lula, a quem o presidente do PTB defende que nem deveria ter sido preso.

"Não deveriam ter prendido o Lula. Deviam ter esperado totalmente todos os recursos se esgotarem para poder prender. Vão soltar o Lula maior do que ele entrou. Fizeram uma bobagem. Quem prendeu Lula achando que ia apequenar o Lula, vai ter que soltá-lo agigantado. Não deviam ter prendido o Lula. Ele deveria estar em casa, numa precisão domiciliar. Ele é um homem de mais de 70 anos. Manter Lula encarcerado foi um grave erro, só marketing. Agora ele volta mais forte", afirma Jefferson, destacando que a decisão do STF enfraquece o combate à corrupção.

"Enfraqueceu o combate á corrupção, pois justamente os que foram condenados por corrupção milionária vão ficar impunes. Eles vão ter seus processos zerados", finalizou.

Foto: Carliene Carpasso

Hérlon Moraes
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