A tireoide é uma glândula que fica na base da garganta. Ela serve para produzir e liberar hormônios responsáveis por regular a função de diversos órgãos, como cérebro, coração e até o fígado. Extremamente importante, exige atenção de pacientes e médicos.

Quando se fala em problemas de tireoide, o principal grupo de risco é formado por mulheres acima dos 35 anos. Mas os casos também podem ser observados em jovens, idosos e pessoas expostas à radiação no pescoço e cabeça. A ciência sabe que a hereditariedade também é fator preponderante, só que não é sempre que filhos vão herdar a doença dos pais.

Casos

As disfunções são a maioria dos casos. Elas se dividem em hipotireoidismo e hipertireoidismo. No primeiro, a glândula falha, diminui o ritmo ou para de produzir hormônios. Os sintomas são de metabolismo lento, como dificuldade de memória e desânimo. No segundo, ocorre o contrário: insônia, pouco frio, e irritabilidade.

O mesmo exame de sangue diagnostica o problema, que exige medicação ou até remoção da glândula. O outro tipo de problema é o nódulo. Uma espécie de caroço que pode ser percebido visualmente, ao apalpar o pescoço, ou numa ultrassonografia.

Neste caso, o exame de sangue nem sempre aponta alterações. Só o ultrassom diagnostica o problema, que pode nem apresentar outros sintomas.

Nos casos benignos, só é necessário acompanhamento e, nos malignos, cirurgia de retirada, reposição hormonal e, se necessário, aplicação de iodo radioativo. Mas o tratamento depende de cada quadro. Não há muito o que fazer para evitar problemas de tireoide, além de manter hábitos de vida saudáveis. 

 

Fonte: Estadão Conteúdo