Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com
Mais frequente no verão, o terçol é considerado inofensivo por muitos, apesar do desconforto provocado. Entretanto, se não for tratado, pode ficar crônico e, em alguns casos, até mesmo demandar intervenção cirúrgica. Ficou assustado? Mas calma. Afinal, alguns cuidados ajudam a prevenir a doença
A estação é propícia ao surgimento de casos já que o calor facilita a proliferação de bactérias e o acúmulo de oleosidade na pele. Isso ajuda a transportar a sujeira ou a levar ao entupimento das glândulas do olho. O lado bom é que, se tratada, a doença não é perigosa ao paciente.
Sintomas
Tanto na forma crônica quanto na normal, o paciente sente os mesmos incômodos: dor, vermelhidão na pálpebra superior ou inferior, acompanhada da formação de um pequeno nódulo parecido com uma espinha.
Um calázio grande pode pressionar a córnea temporariamente, criando irregularidades na superfície do olho e deixando a visão embaçada.
Aliança
Os mais antigos costumam indicar a “técnica da aliança” para o tratamento do terçol. Para quem não conhece, o método consiste em esfregar o anel em uma das mãos até ele ficar quente. Logo após, o objetivo é colocado sobre a área afetada.
A prática apresenta resultado, apesar de ser insuficiente. Entretanto, o que faz a diferença é o calor, e não a aliança. Por isso, o mais recomendado é usar compressa morna quatro vezes ao dia. Além disso, vale ainda procurar um médico para um diagnóstico.
Maquiagem
Aliás, o terçol pode ser transmitido através de maquiagem com a data de validade vencida ou pinéis infectados. O problema ocorre também se a pessoa não retirar totalmente a maquiagem antes de dormir Outro perigo é usar pintura, como lápis ou rímel, dentro da pálpebra.
Fonte: Estadão Conteúdo