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Strans proíbe estacionamento de caminhões em trechos da Av. Henry Wall de Carvalho

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Ficará proibido, a partir da próxima segunda-feira (13), o estacionamento de veículos no trecho da Avenida Henry Wall de Carvalho às margens de uma distribuidora de bebidas, na zona sul de Teresina. O local recebe sinalização suspensa para orientar os motoristas. 

O motorista que estacionar estará sujeito a aplicabilidade de multa e a remoção do veículo. De acordo com o coronel Jaime Oliveira, diretor de operação e fiscalização da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), a mudança é uma resposta a diversas reclamações dos moradores da região.

O coronel explicou que a Avenida Henry Wall de Carvalho possui duas pistas de rolamento, cada uma com duas faixas em sentido contrário. Uma das duas faixas de rolamento era ocupada por caminhões (que aguardavam para abastecer na distribuidora), gerando longas filas de congestionamento nos horários de pico, principalmente entre 17h30 e 19 horas. 

"Os carros iam em duas faixas e quando chegava nesse ponto da distribuidora ficavam parados atrás dos caminhões. O motorista, às vezes, entrava rápido na esquerda podendo provocar um acidente ou, então, passava minutos parados esperando entrar na outra faixa". 

Na quinta (09), uma reunião entre a Strans e a direção distribuidora esclareceu as mudanças. Coronel Jaime disse que desde o mês de outubro de 2019 há essa conversa entre empresa e Strans para melhorar o trânsito da região.

"É grande a quantidade de denuncias envolvendo o estacionamento das carretas. Tínhamos reclamações na Prefeitura, na Strans. A diretoria tinha pedido um prazo de dois a três meses para ver como faria (com os caminhoneiros), e o prazo encerrou no final de dezembro. Hoje nós faremos uma orientação no local, não vamos multar, mas a partir de segunda a proibição estará valendo", explicou o coronel. 

O gerente da Strans ressaltou que uma reunião também foi feita com os caminhoneiros para orientá-los da proibição e de como poderão ajudar sem ser multados.  Os caminhoneiros relataram, segundo o coronel, que mantinham os veículos na pista porque nas ruas laterais corriam o risco de serem assaltados. "Eles falaram que as baterias eram roubadas dos caminhões e temiam pela própria vida em assaltos".

 

 

Carlienne Carpaso
[email protected] 

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