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Família de jovem recorre à justiça para retirar postagem anunciando morte

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Foto: LuizPereira/Facebook

A família da piauiense Camilla Rodrigues Barros, morta pelo ex-namorado em São Paulo, no dia 03 de janeiro de 2020, buscou na Justiça a retirada da postagem em que o ex Luiz Pereira anunciava a morte dos dois, publicada na rede social Facebook.

Ao acessar o perfil do Facebook de Luiz Pereira, a equipe do Cidadeverde.com observou que a postagem antes intitulada "Por trás de uma tragédia” - anunciando o homicídio da jovem e a morte do autor do crime - não está mais disponível.

O Tribunal de Justiça de São Paulo informou apenas que "o processo corre em segredo de Justiça, havendo impedimento de explanação dos fatos. Em breve síntese, e sem adentrar ao mérito, trata-se de pedido de obrigação de fazer, em que a família requereu que o Facebook retire postagens pejorativas feitas pelo ex namorado, Luis,  à imagem de à imagem de Camila".

A advogada da família de Camilla, Maíra Calidone Recchia Bayod, relatou ao Cidadeverde.com, na tarde desta sexta-feira (17), que "o Facebook foi notificado e provavelmente já procedeu à retirada dos conteúdos ofensivos. Havia penalidade de multa no caso de descumprimento da ordem judicial. A decisão valia para a postagem em que ele faz o discurso de ódio e para os comentários que davam apoio ao delito".

Também pelo Facebook, a mãe de Camilla, Cláudia Rodrigues, comentou o desaparecimento da postagem: "A rede social não pode permitir postarem qualquer coisa... sem ser punida! (...) Minha alma recebe um refrigério diante de tanta dor e minha eterna Princesa segue em paz! Te amo infinitamente", declarou. 

O Cidadeverde.com ressaltou o desaparecimento da postagem ao Tribunal de Justiça de São Paulo, que não confirmou se ausência do texto já era resposta à determinação judicial. Isso porque a conta do perfil foi transformada "em memorial", recuso disponibilizado pela própria rede social quando autorizado o seu uso por meio de um "contato herdeiro". A capa do perfil foi alterada dia 10 de janeiro de 2020, sete dias após o crime. 

Carlienne Carpaso
[email protected]

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