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Zé Celso faz peça no Piauí e elogia Delta e 7 Cidades

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É com ar de prazer que o diretor José Celso Martinez, 71 anos, desabafa ao pisar em Teresina: “Conseguir finalmente ter preguiça”. Ele que é um workaholic  declarado, que trabalha 25 horas por dia, comemorou o descanso. E, para esquecer o tempo, ele escolheu nada menos que a paradisíaca praia de Barra Grande, Delta de Parnaíba e Sete Cidades.
 
Foram 20 dias, segundo ele, de entrega ao “ócio” e “repouso de um guerreiro”. José Celso Martinez, ou simplesmente Zé, é um dos principais nomes do teatro brasileiro e fundador do Teatro Oficina. Veio ao Piauí a convite do grupo Harém de Teatro.
 
Irreverente e inquieto, José Celso Martinez, disse que aproveitou o descanso e se inspirou para escrever a peça “Cacilda” em homenagem a atriz Cacilda Becker, que morreu em 1969 aos 48 anos durante apresentação de uma peça.
 
“Estou apaixonado pelo Piauí. Tudo que eu queria, que eu sonhava, eu conseguir. Escrevi a segunda peça Cacilda. Dormi bem, acordava cedo e não vi e-mail, nem televisão. Não vi nada. E isso foi rico para mim”, disse José Celso.
 
 
A peça Cacilda também terá um toque piauiense. A apresentação nacional, que faz parte das comemorações dos 50 anos do Teatro Oficina, será encenada só com homens. O ideia veio da peça Raimunda Pinto, Sim Senhor! que completa 16 anos de estreia no grupo Harém. 
 
Recepcionado por Francisco Pele e Arimatan Martins, José Celso, afirmou que Piauí será roteiro obrigatório de reabastecer as energias. “Coloquei meu corpo em sintonia com a natureza. E um lugar lindo Barra Grande. Readquirir minhas energias e estou muito feliz”, disse o diretor.
 
 
BARCO
Quando estiver viajando com a peça “Cacilda”, José Celso disse que irá se apresentar em Parnaíba, no litoral do Piauí. Ele disse que a apresentação será em um barco e passará por vários estados brasileiros. “Eu quero viajar de barco com o Teatro Oficina nesses 50 anos e quero chegar até Parnaíba e montar a peça no navio”, disse.
 
 
SETE CIDADES
Um circulo nas inscrições rupestre em Sete Cidades chamou atenção de José Celso. Ele que é impressionado com circulo, que segundo ele, está ligado a sua vida, disse que iria pesquisar a razão de algumas inscrições no parque conter circulo nas mãos e não o “m” característicos dos humanos.
“Saio tão feliz. Aqui me ensinaram tantas coisas e ainda consolidei a minha relação com o grupo Harém”, finalizou.
 
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