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Governo autoriza concessão de florestas da região amazônica à iniciativa privada

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Foto: Marcos Correa/PR

O governo Jair Bolsonaro autorizou nesta quarta-feira (19) que três florestas da região amazônica sejam concedidas à iniciativa privada.

As unidades de conservação ambiental Humaitá, Iquiri e Castanho, que permitem a exploração de madeira em parte de seu território, estão localizadas no Amazonas.
As três foram incluídas na carteira de projetos do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), que neste ano passou a ser vinculado ao Ministério da Economia. 

É a primeira vez que florestas fazem parte da relação de projetos da iniciativa federal.

A previsão é da equipe econômica é de que Humaitá seja leiloada no quarto trimestre deste ano, enquanto Iquiri e Castanho fiquem para o segundo trimestre de 2021.

Ao todo, foram anunciadas nesta quarta-feira (19) a inclusão de 22 novas iniciativas na carteira do programa, entre elas terminais pesqueiros, arrendamentos portuários e rodovias federais.
"O PPI quer ser verde, sabemos da importância dessa agenda", disse a secretária especial do PPI, Martha Seillier. "Nós queremos andar de mãos dadas com o Meio Ambiente", acrescentou.
Além das três florestas, foram aprovadas as concessões dos parques Canela e São Francisco de Paula, ambos no Rio Grande do Sul, para exploração turística.

Na área de infraestrutura, entre outros projetos, foram incluídos cinco arrendamentos portuários e a BR-040, que liga Brasília (DF) a Juiz de Fora (MG), e cujo investimento previsto é de R$ 7,4 bilhões.

Em entrevista à imprensa, o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Salim Mattar, afirmou que uma eventual privatização dos Correios só deve ocorrer em 2021.
O governo federal estima que projetos do PPI podem ampliar o ingresso de capital estrangeiro no país.

Segundo o subsecretário de investimentos estrangeiros do ministério da Economia, Renato Baumann, no biênio 2018 e 2019, o Brasil recebeu US$ 78 bilhões e uma quantia similar, na casa de US$ 80 bilhões, pode ingressar nos próximos dois anos.
 

Fonte: Folhapress

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