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Reitor da Ufpi afirma que corte coloca em risco funcionamento da instituição

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Foto: Izabella Pimentel

O reitor da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), Arimatéia Lopes, admitiu nesta sexta-feira (21) que a redução no Orçamento Pessoal de Ativos coloca em risco o funcionamento da instituição superior. 

Para 2020 está previsto um orçamento de R$ 420 milhões, sendo R$ 2 milhões a menos que o disponibilizado no ano passado. 

Segundo o reitor, o orçamento necessário seria de R$ 437 milhões "na melhor da hipóteses" para fechar o pagamento de servidores ativos no ano de 2020. Sem o recurso, a universidade fica com R$ 17 milhões a menos. 

Apesar do  déficit, o reitor garante as despesas obrigatórias da comunidade acadêmica estão asseguradas. 

"São garantidos por lei. Então os benefícios dos servidores, progressões funcionais e tudo o que diz respeito ao que está previsto na legislação não pode ser negado", afirma.

A Ufpi esclarece que o ofício encaminhado nesta semana às instituições federais não pode sobrepor a legislação vigente. 

O reitor Arimatéia Lopes adotou medidas para garantir o funcionamento da Ufpi pelo menos no primeiro período de 2020. Como será o segundo período ainda é uma incógnita enquanto não há uma solução orçamentária para o déficit na universidade.

"Tivemos uma reunião com o pro reitor de planejamento, com a superintendência de recurso humanos, procuradoria federal e dessa reunião tiramos um posicionamento. Vamos garantir a contratação de todos os substitutos necessários para o funcionamento do período 2020.1", disse o reitor. 

Serão nomeados 70 servidores e docentes aprovados em concursos que já foram homologados "para garantir o pleno funcionamento da Ufpi no período 2020.1". Segundo o reitor até março estará chamando os concursados. 

"Ao longo do período vamos trabalhar no sentido de viabilizar o funcionamento no segundo período. Nós acreditamos que nesse tempo do início do período 2020.1 e o seu término nós teremos uma solução", acredita o reitor. 

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) está mobilizada e deve realizar reunião com o presidente da câmara, Rodrigo Maia.

 

Izabella Pimentel
[email protected]

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