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Por reajuste, professores e servidores do município anunciam paralisação

Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

Um grupo de professores da rede municipal de Teresina se reuniu em manifestação em frente à Câmara de Vereadores de Teresina, nesta quinta-feira (5), contra a proposta de reajuste da prefeitura encaminhada ao legislativo. Os servidores não aceitam os reajustes parcelado de 6,42% para o primeiro e segundo semestre, sendo a segunda parcela sem retroativo a janeiro.

Em assembleia da categoria, nessa quarta-feira (4), os professores do município aprovaram paralisação para o dia 10 de março, terça-feira (04). Os servidores da Educação querem o reajuste integral de 12,84% com retroativo a janeiro.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserm), Sinésio Soares, garante que a categoria mantém o indicativo de greve para o dia 10.

Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

"O prefeito nunca nos recebeu. Não nos deu nenhuma resposta. Na hora que a gente decreta que a greve da educação começa no próximo dia 10, o prefeito Firmino Filho encaminha para a Câmara uma proposta dizendo que está pagando o reajuste de 12,84%, mas isso não é verdade", disse.

Em nota, a Prefeitura de Teresina explicou que o parcelamento acontece para obedecer os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

"Na nossa avaliação o reajuste tem que ser concedido de forma integral. Lei federal 11.738 que está vigente desde o dia primeiro de janeiro a necessidade de conceder o reajuste que é a avaliação aluno-custo-ano. Essa avaliação percentual tem que ser concedida no mês de janeiro para o piso do magistério de forma linear", defende Sinésio.

Segundo o Sindserm, se aprovado sem retroativo, o reajuste vai gerar perdas de mais de R$ 3 mil para os professores.

"Os professores vão perder em até R$ 3.600 dependendo da classe ou nível se essa proposta for aprovada", disse o presidente do sindicato.

Os vereadores adiaram a votação da proposta e solicitaram uma audiência pública para debater o tema.

 

Greve dos servidores municipais

Além dos professores, o Sindserm, que representa outras categorias de funcionários do município, aponta uma greve geral dos servidores para o dia 18.

"O prefeito não concedeu reajuste ano passado. O artigo 37 da constituição federal determina que a cada 12 meses na mesma data e no mesmo índice seja concedida a revisão anual de salário. O prefeito está desde maio do ano passado sem conceder o reajuste. Também temos o lastro da legalidade", defendeu Sinésio.

 

Flash Valmir Macêdo
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