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Clubes iniciam luta por mudanças na Lei Agnelo Piva

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Diariamente são ouvidas reclamações de importantes clubes do esporte brasileiro em relação  à distribuição dos recursos destinados ao esporte brasileiro. E nesta terça-feira(3) será lançado em São Paulo o Conselho de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos. A solenidade está marcada para a sede do Esporte Clube Pinheiros.

Os clubes que integram o Conselho são : Vasco da Gama (RJ), Flamengo(RJ), Fluminense (RJ), Grêmio União (RS),  Minas Tênis Clube(MG), Sogipa (RS) e Corinthians Paulista. Na oportunidade haverá entrevista coletiva com a participação de presidentes, diretores e atletas olímpicos das agremiações. É esperada também a presença do Ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior. Também deverá comparecer o presidente da Comissão da Lei de Incentivo ao Esporte, Alcinco Rocha.

Os clubes querem mudanças nos repasses dos recursos da Lei Agnelo Piva. Os dirigentes afirmam que no último ciclo olímpico, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) recebeu cerca de 288 milhões de reais provenientes do Governo Federal através da Lei. Afirmam que :

- Parte dos recursos é repassado pelo COB às confederações e não chega aos clubes que,de fato,  são as entidades que investem na formação e na manutenção de esportistas de ponta no Brasil.

NOS ESTADOS

E nos Estados a "choradeira" é total. Atletas e familiares vivem reclamando que não têm apoio nem mesmo para as viagens nas competições nacionais. E as federações estaduais não recebem recursos financeiros das confederações ?  Tudo isso precisa ser devidamente esclarecido no esporte brasileiro. Necessitamos de critérios mais justos na divisão do dinheiro do esporte. E não apenas os atletas de ponta devem receber recursos. Nos Estados já muía gente boa que pode conquistar posições de destaque nas diversas modalidades de esportes.

FUTEBOL

O futebol está sendo dominado por um banco de ganhadores de dinheiro às custas de jovens promessas que surgem nos clubes. Tem até dirigente que ganha dinheiro nas transações usando os clubes, que nada recebem. E dirigentes a tudo assistem.  Na contabilidade dos clubes consta alguma receita oriunda da venda desses garotos ?

E agora estão sendo revelados verdadeiros golpes aplicados por agenciadores em cima das famílias dos garotos, em várias partes do Brasil. Há uma corrida, inclusive, para implantação de escolinhas nos Estados, tarefa que deveria ser dos clubes.

Os dirigentes culpam a Lei Pelé. E por que não mudar a Lei ? No Brasil mudam até a Constituição Federal, por que não é possível mudar uma Lei que estaria causando prejuizos ao futebol e entregando crianças para serem exploradas por "empresários" ?

Dídimo de Castro
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