O ponto de concentração para quem quer participar da folia é na avenida Freitas Neto, próximo ao Parque Ambiental, a partir do meio-dia. "Neste ano, teremos, ao invés de um, dois trios elétricos e mais os carros de som pequenos. É o sétimo ano consecutivo que o bloco desfila e estamos vendo, ano a ano, o seu crescimento. No ano passado, por exemplo, tivemos, aproximadamente, 4 mil pessoas no percurso. Cada um que vem, traz mais gente no ano seguinte", diz o presidente do bloco, Joselito Meireles.

Ele explica que apesar do bloco estar muito grande, a forma como começou e as pessoas que o iniciaram devem ser sempre evidenciadas. "O Farinha Seca surgiu pelo desejo de alguns amigos nossos em relembrar as tardes de Zé Pereira de décadas passadas. No começo eram apenas homens de meia-idade. Mas, a folia era tão boa que atraiu os mais jovens e as mulheres também não resistiram", conta.

Além de colaborar com o resgate da cultura dos carnavais de rua, o bloco também procura dar a sua contribuição social. Na prévia, que neste ano acontece no próximo dia 8 com uma tradicional feijoada e bandas de suingueira, axé e pagode, os foliões são convidados a doar alimentos não-perecíveis que serão distribuídos a famílias carentes da região. 

Ao mesmo tempo, o bloco está cooperando com a campanha pela doação de sangue. São mais de 600 abadás e todo o material de divulgação, incluindo spot's de carros volantes, com a defesa da causa. "No ano passado, pedimos para que não se dirija após o consumo de bebidas alcoólicas. É a nossa forma de colaborar para que todos vivam mais e melhor", diz Meireles.