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Teresina precisa de R$ 3 bilhões para resolver problemas de drenagem, diz secretário

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O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Teresina, Marco Antônio Ayres, informou nesta quarta-feira (22) que a prefeitura teria que desembolsar R$ 3 bilhões para resolver o problema de drenagem na cidade. Ontem, vários bairros da zona Leste ficaram debaixo d’água com a forte chuva.

“A cidade está toda impermeabilizada e a chuvas continuam. Ninguém pode fazer acordo com São Pedro para que não chova em Teresina. Infelizmente a gente tem que conviver. Drenagem é uma coisa caríssima. Para se resolver o problema de drenagem urbana de Teresina deve ser algo em torno de R$ 3 bilhões”, disse o secretário em entrevista à TV Cidade Verde.

Ayres afirmou ainda que, além da galeria na zona Leste, que está com obras paradas, outras três grandes galerias seriam necessárias para resolver o problema, além dos tanques de contenção.

“A galeria da zona Leste está parada por vários motivos. A terceira construtora pediu rescisão do contrato. A galeria vai ajudar bastante, mas ela não comporta a bacia da Eustáquio Portela. Para resolver tinha que ter outra galeria na Joquei Clube, outra na avenida Fortaleza e outra na Cinegrafista Marques. Seriam quatro grandes galerias levando água para o Poti independente uma da outra. Você tem que fazer uma bateria de drenos e jogar em quatro galerias grandes para se resolver de vez o problema”, explicou.

“Essa chuva só melhora com, além das galerias, os amortecimentos das águas que chegam nas entradas dos dispositivos, que são os tanques de detenção. Por exemplo, para se fazer um tanque de detenção na altura da Eustáquio Portela com Homero Castelo Branco seria necessário demolir todos aqueles prédios dos quarteirões no Bro-Bró para fazer um piscinão para que a água não vá com velocidade para a galeria”, acrescentou.

Foto: TV Cidade Verde

O gestor disse que nenhum sistema de drenagem comportaria a chuva de ontem na zona Leste. “Eu não conheço dispositivo de drenagem que comporte uma água daquela. A gente teve sobre a zona Leste uma quantidade muito intensa de chuvas. Nas outras regiões as obras aguentaram os 15 minutos de chuvas”, declarou.

Hérlon Moraes
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