A cantora Carmem Miranda faria 100 anos nesta segunda-feira (09). Polêmica, levou o Brasil para o exterior.
Em maio de 1939, Carmen partiu para os Estados Unidos, onde começaria uma brilhante carreira. No mesmo mês, estrelou o musical ‘Streets of Paris’.
Transformada em artista de sucesso nos EUA, Carmen voltou ao Brasil em 1940 para fazer shows e foi acusada por alguns de estar ‘americanizada’.
Em 1940, voltou aos EUA e gravou a marca de seus sapatos e mãos na Calçada da Fama do Teatro Chinês de Los Angeles.
Em meados da década de 40, Carmen era unanimidade, graças também à política da boa vizinhança implantada pelos americanos. Na época, era a artista mais bem paga de Hollywood.
Em 1947, Carmen se casou com o produtor David Sebastian, com quem teve uma relação turbulenta e infeliz. Chegou a engravidar, mas sofreu um aborto espontâneo depois de um show.
Em 5 de agosto de 1955, teve um ataque cardíaco após cantar para amigos em sua casa, em Beverly Hills. Seu corpo foi enterrado no cemitério São João Batista, no Rio, perante meio milhão de pessoas emocionadas.
Em 1976, foi inaugurado no Aterro do Flamengo o Museu Carmen Miranda.
O museu que reúne imagens de arquivo, indumentária, acessórios, objetos pessoais, acervo musical e documental da maior cantora brasileira.
Alcoólatra, David teria influenciado Carmen a beber. A cantora se tornou ainda viciada em barbitúricos. Voltou ao Brasil em 1954 para um rehab, que não se mostrou eficiente.
Fonte: Ego
