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Presa por matar colega de trabalho a tesouradas diz que foi vítima de calúnia

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A mulher suspeita de matar a golpes de tesoura a colega de trabalho Silvana Oliveira Lima, 35 anos, escreveu um bilhete, que foi apreendido ainda no dia do crime, dizendo que estava sendo vítima de calúnia e difamação.  O assassinato aconteceu na última quinta-feira (30).

As acusações seriam de que ela estava praticando furtos no estabelecimento em que trabalhava com a vítima. A polícia não acredita nesta versão e, segundo relatos de testemunhas, não há indícios de que isto tenha ocorrido. 

A delegada Luana Alves, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP), disse que a suspeita, que já está presa, será indiciada por homicídio duplamente qualificado. 

"O crime foi um homicídio mesmo com duas qualificadoras. A primeira foi a de que impediu a defesa da vitima. Ela não tinha como se defender porque, analisando as imagens das câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas, a gente viu que a investigada  estava numa sala quando a vitima entrou nessa sala, entrou e saiu, foi pega de surpresa. Foi praticamente um ataque. Teve puxão de cabelo e os golpes de tesoura", conta a delegada.

A segunda qualificadora, segundo as investigações, foi o meio cruel como aconteceu o assassinato. Havia tufos de cabelo  na tesoura usada no crime. "Ela sofreu golpes no rosto, cabeça, mãos e feridas no corpo", acrescenta a delegada.

O inquérito do caso deve ser concluído nos próximos dias. 

 


Izabella Pimentel
Com informações de Gorete Santos
[email protected]

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