Foto: Ascom
O primeiro ano de vida da criança é um período de intenso desenvolvimento e muitas mudanças. O acompanhamento mensal com osteopatia, durante esse período, previne e trata problemas de saúde que surgem desde o nascimento e nos primeiros anos de vida e que poderão influenciar no desenvolvimento da criança e na saúde do adulto.
“O acompanhamento com osteopatia pediátrica deve ser realizado de forma rotineira, especialmente no primeiro ano de vida da criança. Trata desde distúrbios do sono e cólicas, muitos comuns em bebês, até problemas respiratórios, refluxo, torcicolo congênito e outras situações. Além disso, a osteopatia pediátrica é fundamental para que a criança se desenvolva de forma plena e saudável, porque observa a atividade motora da criança, promove o bem estar, fortalece todo o sistema infantil e auxilia a família na percepção do ritmo e estilo próprio de crescimento de cada criança, que são características de sua individualidade”, explica Alexandre Mota, fisioterapeuta especializado em osteopatia pediátrica.
O atendimento de osteopatia pediátrica é feito com técnicas suaves, que promovem o equilíbrio dos diversos tecidos corporais. “Nosso atendimento é muito suave e lúdico, o que contribui para que o bebê se sinta seguro e relaxe. As crianças dormem ou se divertem durante o atendimento, o que favorece a nossa criação de vínculo com o bebê e permite o equilíbrio de tensões, com ênfase em diversos tecidos, como ossos, articulações, músulos e órgãos. O mais importante é que a criança se sente feliz e segura e a família percebe os resultados desde o primeiro atendimento”, completa Alexandre Mota.
Marina Teixeira levou o pequeno Ravi para o acompanhamento de osteopatia pediátrica ainda bebê, aos dois meses, porque apresentava refluxo: “Ele não conseguia mamar, porque o refluxo era muito intenso. Depois do atendimento, percebemos uma grande melhora e, com o acompanhamento, ele passou a não apresentar mais refluxo, dormiu melhor e recebemos orientação sobre as diferentes etapas do seu crescimento. Cada atendimento era uma brincadeira, um prazer pra ele. Ravi fez um ano, muito saudável e nós sabemos que a osteopatia permitiu que ele enfrentasse gripes e resfriados sem o uso de remédios. É qualidade de vida pra nós e pro nosso filho”, relata.
Quando consultar um osteopata?
Alguns sinais podem ser percebidos pelos pais para tomarem a decisão em consultar um osteopata para seu filho.
Durante o parto
- Ausência do início espontâneo do trabalho de parto (como se ele não quisesse nascer, ou não fosse seu momento);
- Parto longo e difícil;
- Parto prematuro;
- Gravidez múltipla;
- Parto cesárea, devido à compressão do abdome pelo obstetra para baixar o bebê;
- Utilização de ventosas ou fórceps;
No bebê
- Dormir pouco ou mal, agitação e/ou nervosismo. Troca do dia pela noite;
- Torcicolo congênito;
- Plagiocefalia: “síndrome de cabeça plana”;
- Assimetria do crânio e da face;
- Transtornos digestivos: regurgitações (refluxo), cólicas, gases, diarréia, obstipação, vômitos sistemáticos pós mamadas e dificuldade para engolir;
- Dificuldade de sucção na amamentação;
- Transtornos crônicos: otites, obstrução do canal lacrimal;
- Bebê que fica tenso, rígido sem causa aparente, ou fica sistematicamente se contorcendo;
- Não gosta que toque a cabeça, a coluna cervical e outras partes do corpo;
- Chora cada vez que se toca a base do crânio;
- Problemas respiratórios: bronquite, asma, pneumonia, respiração difícil ou ruidosa;
- Alergias e dermatites;
- Sonolência diurna mesmo com bom sono noturno;
- Necessidade contínua do balanço no colo para confortá-lo, ou não dorme sem isto;
- Atraso no desenvolvimento: físico ou cognitivo.
Na criança
- Resfriado, otite, rinites de repetição;
- Alergias e dermatites;
- Escoliose;
- Assimetria a nível dos olhos;
- Hiperatividade e déficit de atenção;
- Problemas na dentição;
- Osso do palato muito alto ou muito baixo;
- Uso de aparelho ortodôntico;
- Problemas oculares e/ou uso de óculos.