Após o desfile da madrugada desta segunda-feira (23), a vice-presidente da Brasa Samba, Eliane Oliveira, rebateu as críticas feitas pelo presidente do Sambão, Manoel Messias, quanto ao enredo da escola. Sem citar nomes, o diretor da rosa e branco questionou a presença de animais, como um elefante, no desfile que pretendia falar sobre a comunicação. A diretora da vermelho e branco classificou as críticas como "apelação" e lamentou.

 

 

"É uma pena que existam pessoas que não sabem ler o enredo. A Arca de Noé está dentro do enredo e posso provar com todos os estudos que a gente fez. Para que algo mais primitivo do que Noé? Isso é apelativo", declarou Eliane. "E bicho não se comunica?", acrescentou a vice-presidente.

 

No enredo que comemora também os 40 anos da escola, a Brasa quer presente de aniversário e confia no título pelo segundo ano seguido (no ano passado dividiu com a Skindô). "O desfile foi ótimo. Os elogios que recebi no final. É a voz do povo. Foi muito gratificante receber o calor do povo", afirmou Eliane Oliveira.

 

Ainda assim, a escola terá que correr contra o tempo e se recuperar de problemas. Ninguém viu, mas o carro abre-alas, justamente o motivo da polêmica, quebrou durante o temporal do início da noite. Rachada por dentro, a alegoria só atravessou a avenida com a força de vários integrantes. A vermelho e branco também alegou problemas para colocar os destaques no último carro alegórico, o que atrasou um pouco o desfile. Mesmo com o problema, Eliane acha que a Brasa saiu compacta e não perderá pontos em harmonia.