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Especialista fala sobre as cinco fases do luto: veja quais são

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Conversar sobre a morte ainda é um tabu. Esse tema nunca é abordado com naturalidade e as pessoas quando são provocadas a pensar sobre reagem com expressões como “Nem pense nisso…”, “Fecha a boca…”, “Não fale para não atrair…”. Segundo o psicólogo, José Augusto, a compreensão do processo de elaboração do luto é bastante complexa e cada pessoa vivencia de forma diferente, pois depende do contexto da perda e da forma como vai encarar o luto.

“Uma pessoa em iminência de morte (pacientes terminais) e as pessoas com vínculo afetivo (familiares, amigos, colegas) podem passar por até cinco estágios de luto. Não há um tempo determinado para a conclusão do processo de luto. O importante é procurar ajuda se necessário e perceber que cada um tem seu ritmo de elaboração no processo de enlutamento”, disse.

José Augusto descreveu os cinco estágios ou fases que o indivíduo precisa vivenciar para reconhecer a perda da vinculação e se recuperar plenamente.

Primeiro estágio: Negação

Consiste em uma fase de negação do acontecimento; a pessoa não acredita, acha que pode haver enganos. Esta fase está sujeita a ser vista como forma de defesa de algo improvável e pode durar minutos ou até mesmo anos (como nos casos das pessoas que continuam sempre esperando seus entes queridos).

Segundo estágio: Raiva

Sentimento de raiva, dor, medo e culpa que podem variar muito em intensidade e frequência. Esta fase é a mais delicada, a pessoa está incongruente e pode ter atitudes desagradáveis, piorando o clima diante de um tratamento ou em um velório.

Terceiro estágio: Negociação/Barganha

A revolta anterior não trouxe alívio. Pensamentos sobre fazer algo para reverter o acontecido, como fazer promessas, pacto com Deus, receber uma graça ou milagre.

Quarto estágio: Depressão

Insucesso anterior gera esta fase de grande sofrimento, a maior colaboração de quem está ao lado pode ser um ouvinte atencioso e apenas estar ao lado.

Quinto estágio: Aceitação

Com o sofrimento um pouco mais suavizado, a pessoa faz reflexões e tem percepções mais congruentes com a situação, consegue ter “tranquilas expectativas”, facilitando a aceitação do ocorrido e possibilidades de reação.

Foto: Arquivo Pessoal

Psicologo José Augusto

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