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Busca por assaltantes continua: 'estão aterrorizando a população', diz secretário

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Foto: reprodução de vídeo enviado ao Cidadeverde.com por redes sociais

Moradores feitos de refém durante o assalto em Miguel Alves

O secretário estadual de Segurança, coronel Rubens Pereira, disse ao Cidadeverde.com que o grupo que explodiu uma agência bancária na cidade de Miguel Alves continua na região "atormentando os moradores". Equipes das Polícias Civil e Militar estão na região desde o assalto na agência, que ocorreu na madrugada do dia 04 de outubro de 2020.  

Pelo menos cinco suspeitos já foram identificados pela mata. A operação para prender os suspeitos continua. Atualmente, a operação conta com o apoio de equipes policiais do estado do Ceará. Um dos suspeitos de participar da quadrilha de assaltantes foi morto durante confronto com policiais no dia 14 de outubro, na zona rural de União. Ninguém foi preso. 

No último sábado (17), um morador do povoado Matões, na zona rural de União, foi morto em outro confronto, durante a noite. A Polícia Civil do Piauí investiga de onde partiu o disparo que atingiu o morador, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu.  Testemunhas já foram ouvidas. 

"Eles continuam aterrorizando a população. Os moradores estão vendo. Eles passam pelos quintais. Na última semana a polícia só foi até o local porque os moradores alertaram. A operação continua porque eles continuam atormentando, dentro da mata. Não podemos abandonar a situação", disse o secretário.

Uma moradora do povoado de Matões conversou com o Cidadeverde.com e relatou que as famílias temiam a morte de um inocente desde que identificaram a presença dos assaltantes na região. 

"Estávamos com muito medo e o que mais temia aconteceu. Um conhecido nosso foi morto com os tiros. As pessoas estão em 'estado de sítio', não podem sair de casa", disse.

Policiais localizaram um carregador com 18 munições de fuzil, demonstrando o forte armamento utilizado pelos assaltantes. 

O secretário ressalta que é necessário uma forte ação nacional para combater as facções criminosas. " Nós estamos com as nossas operações, semana passada prendemos 23 pessoas em uma operação. É uma situação muito complexa e nós necessitamos de uma política de enfrentamento maior por parte do Ministério da Justiça".

 


Carlienne Carpaso
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