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Jamil: Quem quiser acabar com o Carnaval tem interesse financeiro

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O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de Teresina e da escola Skindô, Jamil Said, quem está querendo acabar com o Carnaval de Teresina tem interesses financeiros.

 
 

“Se for assim, eu quero montar uma fábrica de abadas. Tem interesse financeiro por trás disso. Não sei dizer quem é, mas alguém tem interesse. O abadá da Bahia custa R$ 800 e as fantasias das escolas de samba daqui são de graça”, declarou Jamil durante uma discussão com a participação do presidente da Ziriguidum, Fernando Monteiro; os vereadores Dr. Pessoa e Rosário Bezerra.

 

Já o vereador Dr. Pessoa, que defende a implantação do Carnaval como o que acontece na Bahia, com trios elétricos, disse que os teresinenses não querem mais os desfiles das escolas de samba. “Se nós fizermos uma enquete, vamos constatar que a maioria vai querer trio elétrico”, afirmou.

 

Fernando Monteiro rebateu as críticas de que o Carnaval de Teresina não tem tradição, declaração feita pelo presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, Cineas Santos, durante entrevista no Notícia da Manhã de hoje.

 

“Tem escola que tem 40 anos de tradição. Se quiser recuperar o Carnaval, não vamos deixar para discutir isso em dezembro, porque todos os anos acontece a mesma coisa. Chega dezembro e nós não sabemos se vai ter desfile ou não”, declarou.

 

Para a vereadora Rosário Bezerra, é uma festa grande popular e a população precisa ser consultada. “Temos que perguntar ao povo de Teresina o que ele quer. O ideal é juntar os desfiles das escolas de samba, os blocos de sujos e os trios elétricos ”, afirmou a vereadora.
 
Leilane Nunes
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