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Sem ônibus na rua, passageiros dependem do transporte alternativo em Teresina

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A quarta-feira (28) em Teresina começou com passageiros nas paradas no primeiro dia da nova paralisação de motoristas e cobradores de ônibus. Apesar da determinação de circulação de 70% da frota no horário de pico e de 30% da frota no horário entrepico, nas primeiras horas foi vísivel apenas o transporte alternativo circulando pela cidade. 

Por meio de nota, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) ressalta que será garantida a circulação dos veículos alternativos para atender usuários do transporte público, com 86 ônibus e micro-ônibus cadastrados pela Strans. 

Para o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) não há justificativa para o movimento grevista, pois "o não pagamento de ticket e plano de saúde estão alicerçados, primeiro na falta de acordo ou convenção coletiva de trabalho, e segundo porque houveram nos últimos dias, duas decisões de instâncias superiores, uma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e outra Supremo Tribunal Federal (STF), que suspenderam a eficácia da liminar dada pelo juiz substituto do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a qual dizia para as empresas darem esses dois benefícios", disse a nota. 

O Setut considera ainda que o movimento grevista é ilegal e vai de encontro às duas decisões judiciais de instâncias superiores. 

"As empresas reforçam que estão com a frota em prontidão para a operação e acreditam que as autoridades competentes poderão intervir diante desses atos abusivos e ilegais do sindicato dos motoristas, que certamente penalizarão as empresas e toda a população", informou a nota. 

Graciane Sousa
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