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Lori Loughlin, de 'Fuller House', se apresenta à prisão para cumprir pena por fraude

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Foto: Reprodução/instagram/@lori_loughlin_56

Conhecida por interpretar a personagem Tia Becky na série "Fuller House", a atriz Lori Loughlin, 56, se apresentou à prisão para cumprir dois meses de sentença na tarde desta sexta-feira (30). Ela é condenada por ter participado de um esquema fraudulento que facilitou o ingresso de suas filhas na Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos.

As jovens foram matriculadas falsamente como pertencentes a equipe de remo mediante o pagamento do equivalente a e US$ 500 mil (equivalente a R$ 2,80 milhões). Em março de 2019, promotores federais norte-americanos indiciaram quase 50 pessoas por pagarem ou receberem milhões de dólares em propina para que candidatos fossem aceitos em algumas das melhores universidades do país. A atriz estava entre essas pessoas.

De acordo com a revista People, Lori tinha a opção de se apresentar à prisão até o dia 19 de novembro, mas optou para cumprir a pena agora e poder passar o Natal e o Réveillon em casa. O caso em si ficou conhecido do grande público há mais de um ano. Porém, a condenação ocorreu em agosto. A atriz pagou o equivalente a R$ 860 mil de multa.

Em sua defesa, à época da condenação, Lori alegou que acreditava estar agindo por amor às filhas, mas percebeu que apenas contribuiu para as desigualdades na sociedade. "Essa constatação pesa muito sobre mim", disse Loughlin, "e embora eu desejasse poder voltar e fazer as coisas de maneira diferente, só posso assumir a responsabilidade e seguir em frente", pontuou.

Mossimo Giannulli, 57, marido de Loughlin, foi condenado pelo mesmo crime. Segundo a Reuters, assim como a mulher, o estilista admitiu a culpa no esquema. A pena de prisão imposta foi condizente com os termos do acordo de confissão que Giannulli assinou em maio. Foi estipulado que ele teria de pagar multa de US$ 250 mil (correspondente a R$ 1,40 milhão) e realizar 250 horas de trabalho comunitário.

O casal lutou contra as acusações por mais de um ano. Em resposta ao escândalo de admissões que começou a se desenrolar em 2019, algumas faculdades e universidades estabeleceram novos limites entre a arrecadação de fundos e as admissões ou recrutamento atlético, informava o New York Times. Outros implementaram salvaguardas para garantir que os alunos admitidos como atletas fossem, de fato, atletas.

 

Fonte: Folhapress

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