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Espião do Remo, Mário Tilico vê Barras com ajuda de riverinos

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Fábio Lima/Cidadeverde.com
Evaldo, Tilico, Mastrillo e Márcio, "escondidos" no Lindolfo Monteiro
 
O atacante que saiu do banco e marcou o gol contra o Bragantino no primeiro jogo da final do Brasileirão em 1991, que depois daria o título ao São Paulo, Mário Tilico esteve na tarde deste sábado (27) no estádio Lindolfo Monteiro, onde acompanhou o empate em 2 a 2 entre Piauí e Barras pelo Campeonato Piauiense. Ele trabalha como auxiliar técnico do Clube do Remo e veio espionar o time barrense, adversário da próxima quarta-feira pela Copa do Brasil.
 
Tilico contou no estádio com a companhia de nomes do River. Isolado em uma arquibancada vazia do estádio, o grupo era composto pelo supervisor Evaldo Carvalho, o técnico Mastrillo Veiga, e seu auxiliar Márcio. Os quatro acompanharam a partida, enquanto o "espião" do Remo fazia anotações em um bloco, sem ser importunado por qualquer torcedor que o reconhecesse.
 
"É uma boa equipe, um time jovem, que mostrou ser bem organizada. Alguns detalhes não deu para avaliar muito pelo gramado ser pesado e alto, isso torna um jogo lento. Mas o Barras tem uma grande equipe, sabemos que vamos ter trabalho", declarou em entrevista ao Cidadeverde.com. Ele chegou hoje a Teresina e espera o restante da delegação na terça-feira, devendo ainda ir a Barras conhecer o estádio Juca Fortes. No domingo, ele acompanhará o clássico Rivengo no Albertão.
 
Sobre o jogo da tarde de quarta-feira, Tilico acha precipitado falar em classificação no jogo de ida, com uma vitória por dois ou mais gols de diferença. "Nós da comissão técnica e jogadores não pensamos assim. A principio é fazer um bom jogo e conseguir uma vitória", declarou o auxiliar, que encontrou pontos positivos na eliminação prematura no 1º turno do Parazão. "Para nós, que na verdade não fizemos bem uma pré-temporada, tivemos 12 dias para trabalhar antes do início do campeonato, essa parada foi muito boa para a gente poder dar uma sequência de trabalho", declarou. O time passou duas semanas sem jogos oficiais.
 
Auxiliar técnico há três anos, Tilico sonha em iniciar carreira de técnico e passar a ser mais reconhecido pelos títulos no banco do que quando era o veloz artilheiro. "A gente sabe que quando paramos de jogar o assédio não é mais aquele de quando a gente está em atividade. Mas, graças a Deus, nos clubes onde passei, eu consegui marcar muito, e marcando gols decisivos. Fico feliz por ter passado no futebol e ter marcado", concluiu.
 
"Espiões locais"
O Flamengo, que ainda vai enfrentar Piauí e Barras no Campeonato Piauiense, levou ao Lindolfo Monteiro não só o técnico Paulo Moroni. Toda a diretoria e jogadores do rubro-negro, que neste domingo enfrenta o River, esteve na partida.
 
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