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Brasil continua revelando grandes nomes no meio esportivo – conheça 5 atletas em destaque

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Foto: Jonne Roriz/COB/Divulgação 

O Brasil possui a alcunha de ser o país do futebol. Também pudera, foram tantos talentos revelados no esporte que fica difícil dissociar a paixão. Mas a verdade é que, além do esporte aclamado, há outras modalidades esportivas que também revelam atletas de muito talento. 

E não só nos esportes coletivos. Esses são apenas alguns nomes que nos últimos anos, têm elevado o nome de nosso país em competições diversas e que prometem brilhar ainda mais:

Foto: Miriam Jesker/COB/Divulgação

Ana Marcela Cunha

A soteropolitana de 28 anos já é um dos principais nomes não só da natação nacional, como a internacional. Afinal, ela ganhou 6 vezes o título de melhor nadadora de águas abertas entre os anos de 2010 e 2019. 

Sua influência veio de dentro de casa, já que seus pais também eram atletas, mais especificamente de natação e ginástica olímpica. Ela teve, dessa maneira, uma força a mais para manter o foco e dedicação. Ao longo dos anos ela foi colecionando experiências e títulos como a Copa do Mundo e o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima.

Em 2019 ela foi a 2ª colocada da Travessia Capri-Napoli, quando bateu seu próprio recorde e terminou a travessia em águas abertas em 6h04min27s. Ficou atrás da italiana Ariana Bridi, que fez exatamente 6h04min26s, recorde da prova entre mulheres e homens. Na ocasião, Cunha chegou a comentar:

“Estou muito feliz em ter voltado a competir, feliz em ter conquistado a segunda colocação neste momento importante de retomada dos treinos. Quero agradecer ao Time Brasil pelas três semanas de treinos em Rio Maior/Portugal pela Missão Europa, me dando condições mínimas de acompanhar o ritmo absurdamente forte que foi a disputa com Ariana Bridi.”

Ao longo desses 10 anos de carreira, a atleta mostra que tem muito fôlego para realizar outras conquistas, dentre elas uma medalha nas Olimpíadas.

Foto: Michelle Mondini/Pedal

Henrique Avancini

Henrique Avancini é a prova de que grandes esforços trazem ótimos resultados. E foi com uma bicicleta montada de sucatas que ele iniciou sua trajetória de sucesso. As vitórias foram muitas desde então: Avancini conseguiu conquistar títulos de todas as categorias, desde as de base até a Elite, sagrando-se campeão brasileiro sete vezes entre 2006 e 2015 e Campeão Sul-americano de MTB em 2014. Ano passado, venceu o XCO E XCM, no MTB Festival. 

Um dos grandes incentivadores de sua carreira, sem dúvida foi o seu pai, que refez uma bicicleta antiga que se tornou sua primeira: 

“Meu pai era apaixonado por ciclismo, e eu cresci dentro de uma oficina. Um dia, chegou um cliente que tinha acabado com a bicicleta dele, porque tinha entrado na garagem com ela presa no teto do carro, mas o teto da garagem era baixo. Aí partiu a bicicleta ao meio. Meu pai refez essa bicicleta, era de um cara de 1,90m, e eu era miudinho. Montou tudo, soldou com outras partes, tipo uma sucata mesmo, usando partes de outras bikes, e assim foi o meu começo, eu tinha uns oito anos.”

Hoje em dia Avancini é o número 1 do ranking mundial de ciclismo mountain bike, e conta com cerca de 18 patrocinadores.

Foto: Partypoker/Reprodução

Raphael Eduardo de Paula

O poker, considerado o esporte da mente, também conta com muitos representantes de peso nos campeonatos nacionais e internacionais. Raphael Eduardo de Paulo é um dos jogadores que vem ganhando ainda mais destaque na carreira. 

Após passar por momentos difíceis em sua vida, o ex-manobrista escolheu o poker e vem se dando bem. Com pouco dinheiro no bolso, Raphael resolveu investir na carreira, atuando durante um tempo em uma equipe especializada em iniciantes para o poker online.

Os resultados logo começaram a vir: ele já conseguiu títulos como o Bounty Bounty Hunter $ 2.20 2K GTD, o primeiro lugar no Powerfest 7.5 K GTD e cravou o The Headhunter, destaque dos Daily Legendes, etapa dedicada aos jogadores iniciantes da partypoker. Mas para chegar a isso, foram necessárias várias atitudes como esforço para aprender as regras e táticas do jogo da mente e coragem para investir na carreira:

“Eu percebi que gostava muito do jogo em si, comecei a jogar alguns torneios home games com os amigos, migrei para o live em seguida, obtive alguns resultados legais, e vi que tinha um potencial. Mas não foi uma decisão fácil, pois tinha meus compromissos financeiros regrados mensalmente, mas algo me dizia que eu poderia chegar longe, e eu ainda vou chegar”, relembrou em uma entrevista.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Arthur Zanetti

O Brasil tem produzido grandes ginastas nas últimas décadas, tanto no feminino quanto no masculino, e Arthur Zanetti sem dúvida é um dos que merecem nosso destaque. Campeão na ginástica artística e argolas, Zanetti já escreveu seu nome ao lado de outros medalhistas como Daniele Hypólito e Daiane dos Santos.

Zanetti sagrou-se campeão olímpico em 2012, quando levou o ouro nas argolas. Em 2016, ficou em segundo, levando a prata no Rio 2016. Agora ele sonha em ser o primeiro ginasta a conquistar três medalhas nas argolas, caso consiga repetir o feito na próxima olimpíada. E para isso vem se preparando bastante, já que fará parte da equipe brasileira em Tóquio:

“Agora é manter o treinamento e voltar a fazer todos os elementos que fazia e algumas ligações (de movimentos). Apesar de não ter nenhuma competição planejada para este ano, já vou começar a fazer algumas partes das séries para pegar o ritmo, pegar resistência, para que a gente comece o ano bem, para não começar do zero em 2021”.

Foto: Rodolfo Vilela/Ministério da Cidadania

Bia Ferreira

Bia Ferreira é outra brasileira que promete se destacar nas Olimpíadas de Tóquio. Nos últimos anos foram vários títulos, e dentre os torneios estão o de Belgrado e o Campeonato Continental. 

Mas para chegar até isso foram necessários anos de preparação que incluíam dividir seu tempo entre trabalhos e treinos. Mas a compensação veio após ser indicada pela CBBoxe como atleta revelação. Após as vitórias internacionais, seu nome se tornou um dos mais conhecidos do boxe e esperança de ouro olímpico para o Brasil. 

Assim como Ana Marcela Cunha, a inspiração veio de dentro da família, já que seu pai, Raimundo Ferreira, foi bicampeão brasileiro no esporte:

“Está no meu sangue, o ringue é minha casa, o boxe é o que eu quero fazer, vivo o meu sonho, o que sempre tive como objetivo para minha vida, desde de pequena quero ser boxeadora, tenho muitos objetivos e sei que sou capaz de fazer história no boxe feminino. Não vou para as Olimpíadas só para participar, sei que tem tempo até lá, mas sei do meu potencial e vou me preparar para chegar longe, buscar o meu sonho que é a medalha olímpica”.

Não duvidamos que isso pode se tornar realidade.

Da Redação
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