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Coren abre processo ético contra enfermeiro suspeito de estuprar acompanhante

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Foto: Assessoria 

O Conselho Estadual de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) instaurou um processo ético disciplinar contra o enfermeiro suspeito de estuprar uma acompanhante dentro do Hospital São Marcos, no dia 31 de outubro. A vítima é sua cunhada e comadre. O enfermeiro está afastado do hospital e alega problemas de saúde mental. 

De acordo com o Coren-PI, o processo está em fase de levantamento de informações e será feito por um conselheiro, o assessor jurídico e outro profissional de enfermagem para acompanhar. 

Essa comissão deve acompanhar tanto o processo administrativo disciplinar do hospital, quando o inquérito policial da Delegacia da Mulher. 

Será levado em consideração a atuação ética do profissional perante o crime e ele terá ampla defesa para apresentar as provas a seu favor dele. 

Ainda segundo o órgão, o processo ético é sigiloso. 

O Coren-PI esclarece que repudia e que justiça sobre o fato e ressalta que “o fato ocorrido não deve ser atrelado à Enfermagem, que é composta por pessoas que trabalham diuturnamente em prol do bem-estar e qualidade de vida da população e que atuam com base nos princípios éticos e legais. O responsável pela prática do suposto crime terá instaurado o devido processo ético disciplinar, sendo descabida qualquer associação, direta ou indiretamente aos mais de 30 mil profissionais de Enfermagem do Piauí por fatos como esse”, afirma em nota.

Familiares e amigos da vítima fizeram um protesto no final da tarde de ontem(30), pedindo justiça. Eles querem a prisão do enfermeiro.

 

Na época da divulgação dos fatos, o Hospital São Marcos divulgou nota sobre o assunto. Confira:

O Hospital São Marcos, após tomar conhecimento de grave denúncia através da imprensa, esclarece ao público que não existe a prática de administração de quaisquer medicamentos para acompanhantes de pacientes. Caso isso tenha ocorrido, foi a partir de uma situação específica, relação pessoal de confiança que havia entre a vítima e o suposto agressor. O hospital repudia qualquer tipo de violência contra mulheres, menores, incapazes, idosos e quaisquer outros vulneráveis, está à disposição da Justiça e tomará as providencias cabíveis de maneira rigorosa, nos termos da Lei.


Caroline Oliveira
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