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Thiago Galhardo desencanta, Inter ganha do Bahia e se consolida no G-4

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Após quase dois meses de jejum, o artilheiro Thiago Galhardo reencontrou o caminho do gol. Em cobrança de pênalti com raiva, fez o segundo da vitória do Internacional sobre o Bahia, por 2 a 1, em Salvador.

Foto - Ricardo Duarte - Internacional

Diferentemente do primeiro turno, desta vez os gaúchos não cederam o 2 a 2 nos acréscimos e se consolidam no G-4 do Brasileirão.

Foram 10 jogos de incômodo jejum para Thiago Galhardo. No período ele perdeu pênalti e ficou no quase por vezes. Desta vez, quando a bola bateu na mão de Gregore, assumiu a cobrança e soltou uma bomba. 

A bola ainda tocou na trave antes de entrar. Ele tirou a "zica" e fez enorme festa. No fim, porém, levou amarelo na hora de ser substituído e não visita o Ceará, dia 7 de janeiro.

Sabia, contudo, que tinha dado enorme colaboração ao time. O Inter subiu para os 47 pontos, dois atrás de Flamengo e Atlético-MG. Desejou o gol ao técnico Abel Braga, se despedindo do clube para a chegada de Miguel Ángel Ramirez.

Com desfalques de Marcelo Lomba, Rodrigo Moledo e Moisés, Abel Braga levou um Inter com defesa remodelada a Salvador. Danilo Fernandes entrou no gol, Rodinei estava de volta à direita, Lucas Ribeiro assumiu a vaga na zaga e Uendel, na esquerda.

Com setor defensivo novo, Abel Braga queria, na verdade, o Internacional no ataque pela consolidação no G-4.

Herói da vitória sobre o Palmeiras, Edenílson quase abriu o marcador com somente dois minutos. Douglas salvou o Bahia. O goleiro voltaria a brilhar em finalizações de Caio Vidal e Thiago Galhardo numa mesma jogada.

No primeiro jogo sem Mano Menezes, o Bahia queria findar com a série de sete jogos sem vitórias. Alesson na frente foi a novidade de Dado Cavalcanti, ex-técnico do sub-23.

Alvo de polêmica sobre racismo na rodada passada, em acusação de Gerson, Índio Ramírez começou o jogo após não ter encontrada imagem que confirmaria suposta ofensa ao flamenguista.

Dos pés do colombiano saiu o passe para Rossi desperdiçar grande chance do Bahia. Na cara de Danilo Fernandes, parou em bela defesa do goleiro, com o pé direito.

O Bahia não fez e foi castigado por quem mais buscou o gol na etapa. Uendel cobrou escanteio na cabeça de Rodrigo Dourado, que fez de cabeça. Primeiro gol do volante após mais de um ano se recuperando de lesões no joelho. Ele se emocionou no lance.

O jogo demorou a reiniciar por causa de problemas com o sistema de comunicação do árbitro. A bola rolou e, logo com um minuto, o juiz anotou pênalti. A bola bateu na mão de Gregore.

Thiago Galhardo pegou a bola para encerrar o jejum de 10 partidas sem marcar. Uma bomba e alívio do artilheiro, que fez seu 16º gol no Brasileirão e o 22º no ano.

O goleador ainda desperdiçou outra chance inacreditável logo depois. O segundo tempo era todo gaúcho. O gol de pênalti desmoronou o time do Bahia.

Apenas com modificações Dado Cavalcanti fez a equipe voltar para a partida. Em jogada individual, Ramírez diminuiu. Caneta no marcador e chute rasteiro no canto. A partida ficou aberta, com chances de ambos os lados, mas sem mais gols.

Por Fábio Hecico, especial para a AE
Estadão Conteúdo

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