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Presidente da Equatorial diz que apagão foi atípico e que vai prestar informações à Aneel

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A Equatorial Piauí afirmou nesta quarta-feira (6) que vai prestar todas as informações solicitadas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) sobre o apagão na virada de ano que durou 3 dias em vários bairros de Teresina. A Agência deu até o dia 11 de janeiro para que a empresa se posicione.

“A Aneel tem um papel atuante junto às distribuidoras. Foi um evento que teve uma relevância nacional e em virtude disso ela está fazendo esse procedimento. Até o dia 11 vamos apresentar todas as informações e esperar o trâmite”, disse o presidente da Equatorial Piauí, Mauricio Velloso, em entrevista à TV Cidade Verde.

Segundo ele, o caso foi atípico e causou grande estrago na rede da distribuidora. “Nós lamentamos o ocorrido e trabalhamos fortemente desde o dia do evento para a recuperação o mais rápido da energia. Foi um trabalho forte que nós implementamos nesse processo. O evento foi atípico e trouxe um estrago muito grande para a nossa rede de distribuição e, com isso, acabamos tendo uma demora para finalizar os atendimentos da população”, explicou.

O presidente destacou que, dos consumidores afetados - que foram 20% da população de Teresina – 70% tiveram a energia de volta em uma hora. “Nós recuperamos em uma hora 70% da energia e em 3h, 80%. Agora realmente muitos consumidores ficaram fora por alguns dias da rede de distribuição”, admite.

Mauricio Velloso disse que 280 árvores caíram sobre a rede de distribuição e parte precisou ser reconstruída.

“A gente fez um planejamento operacional imaginando e prevendo a chuva normal que pode ocorrer no final de ano. O plano foi implementado em todo o estado. No litoral, onde historicamente tem falta de energia, não tivemos problemas”, disse.

Foto: Hérlon Moraes

Investimentos

O presidente ressaltou também os investimentos feitos pela empresa nos últimos anos. “Em 2019 nós investimentos 4 vezes mais do que o setor público. Em 2020 continuamos, obviamente que tivemos uma redução por causa da pandemia. Em 2021 estamos voltando com força máxima. Ano passado foram quatro subestações novas. Temos muito ainda a fazer. Assumimos há 2 anos uma rede sem investimento, antiga que realmente precisa de muito investimento pra gente trazer para um patamar de qualidade”, finalizou.

Hérlon Moraes
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