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Cidades com histórico de enchentes devem reforçar prevenção, diz Defesa Civil

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Atualizada às 13h50

As cidades com histórico de enchentes precisam reforçar as medidas de prevenção com a chegada do período chuvoso, com levantamento de dados sobre a atual situação das áreas de risco, levando em consideração a quantidade de famílias desabrigadas nos últimos alagamentos. Todos os anos, algumas cidades como Barras, Batalha, Esperantina, Parnaíba e União são afetadas com as intensas chuvas que caem no estado, segundo a Defesa Civil do Estado. Além das ações de prevenção para as famílias em área de risco, a Defesa Civil destaca ainda que é preciso ter cuidado com o contágio da Covid-19. 

O secretário de Estado da Defesa Civil, Geraldo Magela, disse que está encaminhando aos municípios um ofício com medidas de prevenção, verificação de áreas de risco e cuidados com o coronavírus. 

“Vamos encaminhar um ofício aos municípios com medidas sobre o que fazer em caso de enchentes e, principalmente, medidas de prevenção à população em geral. Precisamos do empenho dos gestores com algumas ações, como limpeza de vias públicas, desassoreamento de córregos e verificação de áreas de riscos. Também vamos pedir a colaboração dos gestores de cidades com histórico de enchentes, principalmente porque ainda estamos no período de pandemia, caso seja necessário abrigar famílias”, destacou o secretário de Estado da Defesa Civil, Geraldo Magela.

No documento que está sendo preparado à população em geral, destacam-se dicas de segurança. Entre elas está: 
em caso de chuva forte, ficar em local protegido; 

  • evitar ficar embaixo de árvores; 
  • durante a incidência de raios evitar ter contato com a rede elétrica; 
  • se tiver que sair durante uma forte chuva, evitar passar em enxurradas e informar aos órgãos competentes sobre a iminência ou ocorrência de um desastre.

Abrigos 

Aos gestores de cidades com histórico de enchentes, a Defesa Civil destaca os cuidados com abrigos para evitar a transmissão do novo coronavírus, como por exemplo, evitar ter famílias distintas abrigadas em um mesmo local.

O documento pede ainda que seja feito um levantamento no município de famílias em áreas de risco de acordo com situações de anos anteriores, principalmente as que ficam localizadas às margens de riachos ou córregos.

Geraldo Magela em entrevista à TV Cidade Verde, nesta terça-feira (09), ressalta que neste ano, devido a pandemia da Covid-19, os gestores públicos precisam ter o cuidado e a atenção redobrados em relação a criação de abrigos temporários para possíveis famílias desabrigadas devido o alagamento nas cidades. 

“Esse ano precisamos ter o cuidado a mais para evitar colocar possíveis desabrigados de famílias distintas no mesmo alojamento, principalmente por conta da pandemia do coronavírus. Alertamos aos gestores municipais desses municípios que historicamente têm enchentes com desabrigados, que eles já preparem as suas equipes de assistência social e defesa civil, que já façam um levantamento com base nos anos que tiveram desabrigados e também com o número de possíveis desabrigados para aumentar o número de possíveis alojamentos para que, se vier a ter desabrigados, não colocar famílias distintas dentro do mesmo espaço, evitando assim a proliferação do coronavírus”


Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com 

 

Da redação
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