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"Crise já afeta Piauí", diz Central dos Trabalhadores.

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Representantes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) estão em Teresina para discutir com os trabalhadores piauienses os efeitos no estado e procurar soluções da crise mundial. Um debate com diversos sindicatos está programado para a tarde desta quarta (11) na sede da Federação dos Trabalhadores na Agrícultura do Estado do Piauí (Fetag).
 
Carlos Rogério, da secretário da CTB

Segundo Carlos Rogério Nunes, secretário de Imprensa e Comunicação da CTB, crise inicialmente era só no mercado de futuros, hoje afeta toda a produção mundial. "Temos que mobilizar os trabalhadores, empresas e o governo. É necessário investimento de recursos públicos para segurar a economia e fazer com que o país não caia em recessão porque quem primeiro sofre são trabalhadores", afirma.

Entre as medidas propostas pela categoria, estão a redução da jornada de trabalho sem diminuição do salário. "Queremos que o governo, além de reduzir o IPI dos automóveis dê uma contrapartida às indústrias e que empresas que recebem verba do BNDES não possam demitir", declara. Segundo Nunes, o governo precisa intervir na economia porque as "empresas usam a crise como como motivo para demitir".

 
João Correia, vice-presidente da CTB/PI, afirma que o Piauí já sente os efeitos da crise mundial. "Apesar de termos uma indústria pequena, estamos tendo perdas em setores como o do mel. Além disso sentimos a crise nos bancos que ficam explorando o povo", diz. Segundo ele, outro reflexo problema econômico é a perda de recursos dos Fundos de Participação Municipais e Estadual, o que faz com que alguns municípios realizem demissões. "Essa situação só estará regularizada quando a indústria se recuperar e gerar mais impostos", acredita Correia.
 
Carlos Lustosa Filho
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