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Na Câmara, presidente da FMS contesta críticas e anuncia testagem em massa

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Fotos: Roberta Aline


O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto  Albuquerque, contestou na manhã desta quarta-feira (24) críticas feitas por vereadores de que Teresina está entre as cidades com vacinação contra a Covid-19 mais lentas do país.

Segundo Gilberto, faltam doses suficientes para atender a demanda da capital.

"Estamos usando em média 50% do tempo previsto. A vacinação depende do número de doses que a cidade recebe. Teresina é uma das capitais que mais rapidamente ministra as doses recebidas. O que acontece é que as doses chegam em quantidade insuficiente para demanda que temos que vacinar", destacou.

Segundo Gilberto, a prefeitura quer fazer um processo de testagem de exames em massa. Ele informou que foi aberta uma licitação  para a compra de 30 mil testes.

"Essa testarem em massa e para detectar quem tem ou não. Ela não evita que o cidadão pegue e nem as complicações. Usamos isso para tentar identificar quais bairros e zonas que tem mais contaminação. Isso para intensificar o combate", afirmou.

Com relação a expectativa pelo recebimento de mais doses de vacina, Gilberto  diz não haver previsão com relação ao que Teresina receberá  do consórcio de prefeitos.

"Ainda não sabemos porque o consórcio compra 45 milhões de doses. Mas a divisão não foi definida. Não temos nem programação  de como administrar porque não temos essas quantidades ainda", disse.

Os vereadores pediram explicações  sobre a situação  do estoque de oxigênio na capital. Gilberto  afirma que é feito um acompanhamento direto para evitar o colapso.

"Essa questão do oxigênio estamos remanejamento internações. Evitando internar paciente em hospitais cujo reservatórios são menores. Hoje, às 12 h completamos 100 leitos covid no HUT. É o hospital que tem o tanque maior. O trabalho que fazemos e exatamente para que o paciente que depende de uma quantidade maior de oxigênio, sejam internados nos hospitais onde a capacidade e maior. Isso para não sofrermos o colapso do oxigênio", disse.

A prefeitura estuda usar as UBS  para aplicação  de medicamentos em pacientes com covid que estejam com um quadro mais leve.

"Dentro todas as urgência e emergência, a covid e o que mais incomoda e tem mais imediato porque mata mais. A equipe tenta remanejamento pacientes, alterar lógica de hospital, de medicamentos e de pessoal. Isso nos incomoda. Uma possibilidade e que as UBS ajudem na administração de medicamentos. E as UPAs possam encaminhar pacientes  de menor gravidade para as UBS. As UPas ficariam com os casos mais graves", disse.

 

Lídia Brito
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