O austríaco Josef Fritzl, acusado de sequestrar, estuprar e ter sete filhos com sua própria filha, declarou-se nesta segunda-feira (16) parcialmente culpado de estupro, incesto e sequestro, mas negou a acusação de homicídio.
Fritzl, de 73 anos, também afirmou perante o tribunal que não é culpado da acusação de "escravidão". O julgamento do austríaco teve início nesta segunda em Sankt Poelten, a 60 km ao oeste de Viena.
Frizlz é acusado de ter mantido sua filha Elisabeth em cárcere privado pela maior parte da vida dela em um porão da cidade de Amstetten e de ter tido sete filhos com ela.
Cercado de seis policiais, Fritzl, de 73 anos, chamado de "monstro" pela imprensa austríaca, chegou ao tribunal escondendo o rosto atrás de uma pasta azul.
Três juízes e oito jurados decidirão sobre a culpa ou inocência de Fritzl, acusado de incesto, escravidão, sequestro, estupro e assassinato.