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Hospital Infantil terá sala de aula para mães de crianças internadas

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A reestruturação do Hospital Infantil Lucídio Portela, referência no Piauí para atendimento de crianças e adolescentes até os 16 anos de idade, deve ser concluída ainda este semestre. A obra- que teve início em 2015- inclui desde a ampliação de leitos clínicos e de UTIs até a humanização no atendimento de pacientes e acompanhantes.  Vinicius Pontes, diretor da unidade de saúde, explica que a unidade vai contar com uma sala de aula para mães e crianças que fazem o tratamento de doenças crônicas e, por isso, moram no hospital. 

"É uma reestruturação da política de saúde pediátrica, não apenas uma readequação do prédio em si. Temos crianças com doenças crônicas que são dependentes de equipamentos que moram há quatro, seis e até oito anos que não conseguem sair do hospital porque precisariam de uma estrutura grande. Aproveitamos essa reestruturação para dar condições para essas mães serem educadas e formadas dentro do hospital, e para as crianças e adolescentes que têm internação durante três a quatro meses por ano que consigam continuar a parte educacional dentro do hospital. Não é só uma reforma é uma mudança da política de saúde", explica Pontes. 

Durante a reforma houve também a regularização da parte documental da unidade de saúde, bem como ampliação da estrutura física e  do parque tecnológico. O Hospital Infantil- que é de 1986- passará a contar com 95 leitos clínicos e  24 leitos com capacidade de UTI. Entre os exames disponíveis: raio-X móvel, raio -X contrastado, tumografia, ultrassom, urodinâmica.


DESCENTRALIZAÇÃO

Vinicius Pontes disse que uma das metar é descentralizar o atendimento. Ele cita que em 2017 foi iniciado um programa piloto de descentralização que se mostrou eficiente com redução em 1/4 o tempo de espera de cirurgias.

"Temos hoje um hospital capaz de atender média e alta complexidade de todo o estado, mas a política de descentralização tem que acompanhar e é esse passo que queremos dar. O Hospital Infantil como cabeça de rede acompanhando esse fluxo de pacientes no interior. A partir do momento em que nós descentralizarmos como política de estado, nós teremos um serviço de pediatria suficiente para atender o estado", concluiu o diretor do Hospital Infantil. 

 

Graciane Sousa
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